Apesar das dificuldades caminhoneiros do MS não vão aderir a paralisação

Apesar das dificuldades caminhoneiros do MS não vão aderir a paralisação
Foto: Reprodução / Campo Grande news

Caminhoneiros de Mato Grosso do Sul decidem não aderir a greve de 1° De novembro

Com rumores de greve para o dia primeiro de novembro, profissionais da área de diversos estados se pronunciam se vão aderir ou não ao movimento.

Os caminhoneiros de Mato Grosso do Sul, grande polo de escoamento de grãos, decidiram continuar suas atividades e não vão aderir à greve do próximo mês.

Eles dizem não estarem satisfeitos com o preço do diesel e muito menos com a proposta do auxílio diesel de apenas R$ 400,00 falada pelo presidente na última quinta-feira(21), mas não irão participar da paralisação.

O presidente do Sindicam (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens no Estado de Mato Grosso do Sul) Osny Bellinati, confirmou a não aderência da categoria sul-mato-grossense.

“Estamos procurando não fazer nada, porque não é o momento. Dizem que vão dar 400 reais para a categoria, mas isso não adianta nada, não dá 80 litros de óleo diesel. O paspalho do Guedes não serve para administrar uma casa, fala na televisão um monte de coisa que ninguém entende. Sem a gente o País pára, e quem vai sofrer não são os que estão na televisão e sim os que os que já estão sofrendo e comendo osso. Nós da classe autônoma não vamos parar”, afirma Osny.

Os caminhoneiros que prometem aderir à paralisação somam cerca de 855 mil profissionais, em maioria associados a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logistica  (CNTTL), Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores  (ABRAVA).

Redação – Brasil do Trecho