Caminhoneiros estão revoltados com os aumentos no preço do Diesel / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Representantes da categoria esperam maior mobilização antes de marcar uma paralização
Alta dos preços causam transtorno para os caminhoneiros
O último reajuste no preço do diesel de 8,9% nas refinarias, anunciado pela Petrobras no dia 28/09 voltou a incomodar os caminhoneiros que revoltados ameaçam entrar em greve, como a que ocorreu em 2018.
A classe pede por mudanças na política de preços e cobra ações do presidente Jair Bolsonaro.
O Custo do petróleo e derivados é definido conforme o PPI (Preço de Paridade Internacional) que considera o valor do barril negociado no exterior e o câmbio que é a valorização do dólar em relação ao real.
Dói no bolso
Relata Carlos Mira, fundador e CEO do app TruckPad, que é utilizado pelos motoristas de várias transportadoras, a situação se complica para os motoristas quando o aumento ocorre depois de ter fechado o frete, comenta Mira, ex-presidente da Associação Brasileira de Logística e ex-vice-presidente da Associação Brasileira de Transporte de Cargas, que também alerta sobre o efeito cascata que o aumento tem para a inflação no Brasil. “A gente já vem trabalhando no limite”. Comenta Wallace Landim, o Chorão como é conhecido, e presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), uma das muitas entidades que representam os caminhoneiros que “Estamos basicamente vendendo o almoço para comprar a janta”.
Já existe um encontro marcado para o dia 16 de outubro, no Rio de Janeiro e outra para Porto Alegre, dias depois. É necessário que tenha mais gente apoiando a paralisação.
“Quando a maioria concordar, aí podemos marcar uma paralização geral, comenta José Roberto Stringasci, da Associação Nacional de Transportadores do Brasil.
Redação – Brasil do Trecho
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