Mesmo com baixo salário e péssima condição de trabalho há poucas vagas para muitos caminhoneiros

Os Estados Unidos da América EUA vêm sofrendo bastante com a escassez de caminhoneiros profissionais dentro do seu país, algumas transportadoras vêm solicitando que o governo tome medidas para a exportação de mão de obra de outros países, dessa maneira, facilitando o visto para esses profissionais.

Outro país que vem sofrendo bastante com a falta de caminhoneiros é a Grã-Bretanha, dados apontam que o país tem uma escassez de aproximadamente de 100 mil caminhoneiros, no entanto, com uma necessidade de migrar no mínimo 5 mil caminhoneiros. O país já vem sofrendo com o desabastecimento em postos de combustíveis e o governo se preocupa com a falta de alimentação em mercados.

Tudo se agravou com o início da pandemia quando diversas escolinhas profissionalizantes foram fechadas em virtude dos protocolos de segurança, outro ponto é o rigoroso teste de álcool e drogas que resultou em no mínimo 60 mil caminhoneiros demitidos. E outra parte foi de caminhoneiros que desistiram da profissão durante a pandemia.

Mudando a realidade dos EUA para o Brasil aqui ainda temos muita mão de obra especializada para realizar o transporte de carga dentro do país. Porém o que é pequeno é o número de vagas para os motoristas profissionais.

Transportadoras abrem processo seletivo e recebem chuvas de currículos para ocupar a vaga, dessa maneira, apenas os profissionais mais qualificados com mais cursos de especialização e com experiência são convocados para preencher essas vagas.

Poucas transportadoras estão investindo em escolinhas para formação de caminhoneiros a longo prazo. Mesmo com baixos salários, o Brasil soma com diversos candidatos para ocupar uma vaga.

Redação – Brasil do Trecho