Caminhoneiros ameaçam novamente entrar em greve geral a partir de novembro, porém o governo federal vê a paralização como ameaça vazia.
Estado de greve
Desde sábado (16) que a categoria dos caminhoneiros se diz em estado de greve e ameaçam paralisação total a partir de 01 de novembro, caso o governo federal não atenda suas reivindicações.
As associações entregaram uma lista de reinvindicações para o governo federal e esperam sinalizações positivas para evitar uma paralização total no início de novembro.
Críticas ao governo de Jair Bolsonaro
Nesse fim de semana passado, as entidades do setor fizeram várias críticas ao presidente da República, Jair Bolsonaro.
Em relação a algumas reivindicações estão: a criação do piso mínimo para o frete rodoviário, aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho para a classe e a mudança na política de preços praticada pela Petrobras, reduzindo a flutuação do preço do diesel, dentre outras.
O Governo federal não acredita nas ameaças à exemplo das diversas feitas antes e que não ganharam força.
Líderes da categoria aumentam o tom e dizem que irão parar em 1 de novembro, conforme relata Wallace Landim (o chorão) presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores – Abrava.
“O assunto não é novidade para o governo, nem para o STF ou Legislativo. A pauta é a mesma desde fevereiro, comenta o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística – CNTTL e ainda acrescenta que desde a última paralização em 2018 é a primeira vez que três Associações atuam juntas em um mesmo movimento”.
Complementou o diretor do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas – CNTRC, Carlos Alberto Litti Dahmer que o governo agora, tem que receber e conversar com a categoria e entidades envolvidas para fazer um trabalho.
Chorão afirma que o movimento é apartidário e que não existe o rompimento formal com o governo, não sendo nem contra ou a favor. A pauta é econômica, pela sobrevivência da categoria.
Os caminhoneiros refletem a insatisfação com o governo e relatam que já se foram três anos e nada ainda foi concretizado para a categoria.
Redação – Brasil do Trecho
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