Presidente Jair Bolsonaro sugere usar dividendos da Petrobras para conter aumentos dos combustíveis

Foto: Petrobras

Nas redes sociais (30/09), o presidente Jair Bolsonaro comentou a sugestão de repassar os dividendos da Petrobras para um fundo regulador de aumento dos combustíveis.

O quê pode ser feito

Bolsonaro alegou que já teria conversado com o presidente do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico sobre o assunto e que, durante vôo em conjunto, teria tido algumas dicas do que pode ser feito.

O presidente sugere a criação de um fundo com os dividendos da Petrobras, para regular toda a vez que tiver um aumento previsto e não repassá-lo em sua totalidade ou simplesmente não repassar nenhum aumento, fazendo caixa quando o valor está abaixo do praticado e quando sobe, com esse caixa compensar o reajuste, comenta Bolsonaro em uma live.

Essa sugestão de criação de um fundo regulador para amenizar o impacto das oscilações do mercado internacional nos preços dos combustíveis, já foi sugerida ontem pelo presidente Arthur Lira (PP-AL), dizendo que isso não alteraria a política de preços da Petrobras.

Bolsonaro indagou também, como podemos ser autossuficientes em petróleo e pagarmos o preço do mercado internacional? É uma coisa acertada lá atrás, referindo-se aos governos anteriores.

Com Silva e Luna (atual presidente da Petrobras) estamos atacando os desperdícios da estatal. O presidente da República também comentou sobre o combate ao desperdício com contratos de aluguéis, como outra forma de reduzir os valores dos combustíveis.

Novamente atacou o ICMS cobrado pelos Estados

Referenciando mais uma vez o ICMS cobrado por cada Estado brasileiro, cujos percentuais diferem, o presidente Jair Bolsonaro declarou que apenas Roraima reduzir o ICMS como já anunciado não resolve. A solução em sua opinião seria ter cada Estado o mesmo valor fixo.

Apoio da Câmara dos Deputados

O Governo federal defende projeto já em tramitação no Congresso, com o apoio de Lira (presidente da Câmara dos Deputados) para fixar o valor nominal do ICMS (uma das principais fontes de renda dos Estados) e não apenas a alíquota, porém alega que poderão ocorrer lobbys de governadores para não mexerem com o ICMS.

Redação – Brasil do Trecho