Na quinta-feira (05), a Câmara dos Deputados aprovou a privatização dos Correios e o projeto seguirá agora ao Senado (Projeto de Lei 591/2021)
Os correios do Brasil poderá ser vendido
Outro patrimônio do Brasil, os Correios, está prestes a ser privatizado mesmo dando lucro de 1,5 bilhões, porém o governo federal comenta que necessitaria mais que isso para modernizá-lo e ainda teria que continuar investindo pesado para mantê-lo competitivo.
Fabio Faria, ministro das Comunicações, alega que os Correios necessitam de R$ 2,5 bilhões anuais em investimentos para serem competitivos em relação a concorrência privada e esse montante a estatal não dispõe.
Afirmou a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) que o presidente da República estava vendendo mais um patrimônio do Brasil.
Opositores ao governo querem travar a privatização e prometem fazer barulho e incomodar para que o Senado não prossiga positivamente com o projeto.
O Senador Jean Paul Prates (PT-RN) criticou a privatização e de acordo com ele, os municípios contam com os serviços e o fechamento de agências que não dão lucro, será um desserviço para essas localidades.
Polêmica promete esquentar os bastidores do Senado
A polêmica da desestatização promete uma discussão mais aprofundada sobre o assunto é o que sugerem os opositores ao projeto.
O Projeto prevê várias medidas dentre elas destacamos o plano de demissão voluntária em até 180 dias após a venda; os empregados terão garantias de emprego por até 18 meses, exceto nos casos de demissão por justa causa.
O Senador Alvaro Dias comentou pelas redes sociais que o Congresso Nacional aprovou a privatização com 286 votos a favor e 173 contra, com 2 abstenções, tendo alterações no texto original.
O Senador Paulo Rocha também pelas Redes Sociais, informou que a ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é uma instituição pública que esta presente em todas as cidades do Brasil.
A história remonta ao ano de 1663, época da Colônia. Atualmente a ECT esta presente em todos os 5.570 municípios brasileiros, garantindo os envios e entregas, serviços bancários e acesso à internet. Com a privatização, esses serviços poderão deixar de existir.
Já a frente que apoia ao governo, parabenizou a Câmara dos Deputados pela aprovação e informam que enxugar a máquina é necessário, relata a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS).
O projeto prevê a venda de 100% do capital da empresa ao setor privado e remete a regulação do setor pela Anatel e ainda, poderá ser chamado de Correios do Brasil.
Uma sugestão popular tramita no Senado para que a entidade pública seja retirada do programa de privatização do governo federal.
Redação – Brasil do Trecho
