Vai ter greve dos caminhoneiros?

Fonte: apaulista.org.br

Líderes da categoria afirmam que a greve está mantida e ocorrerá, caso o governo não dê um retorno de suas reivindicações.

O movimento de mobilização para o dia 01 de novembro ganhou força

Depois que o presidente Jair Bolsonaro desmarcou o encontro que ocorreria esta semana com as principais lideranças dos caminhoneiros, no intuito de tentar enfraquecer a paralização da categoria prevista para o dia 1 de novembro, o movimento ganhou mais força ainda.

Cansados de tantas reuniões e promessas não cumpridas, desde a campanha eleitoral do presidente da República Jair Bolsonaro, os caminhoneiros mantém a realização da paralisação nacional e ainda comentam que poderá ser mais intensa que o movimento de 2018 que parou o Brasil por 10 dias.

Reinvindicações até o momento não foram cumpridas

Há três anos discutindo com o governo sobre suas reivindicações, como por exemplo o retorno da aposentadoria especial, a mudança da política de preços praticada pela Petrobras, a constitucionalidade do piso mínimo do frete, dentre outras, está causando um desgaste muito grande com as principais lideranças e representantes dos caminhoneiros com o governo federal e em especial com o ministro da Infraestrutura, Tarcisio Gomes de Freitas, em virtude de suas últimas declarações de que um grupo de meia dúzia de líderes pedem greve toda a hora e que a possibilidade de ter uma greve como a de 2018 é nula, não acontecerá.

A declaração do Ministro somada ao cancelamento do encontro com a categoria previsto para ocorrer essa semana e sem comunicar uma nova data, causou revolta e o movimento previsto para ocorrer no início do mês de novembro está ganhando força e promete ser mais intenso do que em 2018.

Relembrando a greve anterior

Em 2018 ocorreu uma enorme paralisação em todo o Brasil. A maior reinvindicação era a redução do preço do diesel e do frete. O movimento durou cerca de 10 dias, onde caminhoneiros e empresários protestavam por causa da alta dos combustíveis, e tinham apoio declarado de Bolsonaro, até então, candidato à presidência, pelo PSL.

Vale lembrar que a atual política de preços pratica pela Petrobrás vem desde o final de 2016 no governo de Michel Temer (MDB) e prevê que os reajustes são baseados na paridade com o mercado internacional, repassando a flutuação do preço do barril de petróleo mais a variação da cotação do dólar, que impactarão nos preços dos produtos da companhia, como gasolina diesel etc.

Esses reajustes geram reflexos não só nos preços dos combustíveis, mas também em vários outros produtos e serviços que possuem seus custos afetados pelos preços dos combustíveis.

Redação – Brasil do Trecho