Depois de tantos aumentos no preço dos combustíveis principalmente da gasolina no diesel, fica a pergunta: Como é formado o valor que chega às bombas de combustíveis?
A Petrobras utiliza uma política de preços que segue em paridade ao mercado internacional. A estatal utiliza o método de preço de paridade de importação, chamado PPI para internalizar o produto.
Um exemplo bem claro é o cálculo do preço do combustível feito com base no valor da aquisição acrescido dos custos de logísticas até o polo de entrega que geralmente é negociado em Houston, nos Estados Unidos.
Anteriormente a Petrobrás praticava a política de preços controlados a respeito do combustível, porém em 2016 a mudança aconteceu e inclusive esse foi um dos motivos que desencadearam a greve de 2018.
Na abertura do mercado de refino no Brasil, a estatal assumiu um compromisso com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica(CADE) em respeitar a paridade internacional. Também é pontuado que tal atitude reflete em um mercado competitivo valorizando o produto do Brasil.
A política de preços se resume em um Brasil, grande exportador de petróleo bruto, mas não possui auto-suficiência para produção de derivados, assim fica dependente de importações e para haver um equilíbrio entre o preço de venda e compra, a política preço da paridade de importação é a forma mais viável.
Essa medida também valoriza a moeda internacional americana em relação ao Brasil, enquanto a própria moeda, dólar, está custando R$ 5,54, a média do preço da gasolina no Brasil é de R$ 6,321, ou seja, uma política de preços abaixo da moeda usada.
Redação – Brasil do Trecho
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