Confaz aprovou o congelamento do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado nas vendas de combustíveis, por 90 dias.
Os Estados aprovaram, por unanimidade, o congelamento do valor do ICMS sobre os combustíveis
O Confaz – Conselho Nacional de Política Fazendária, aprovou com unanimidade, o congelamento do valor do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, em relação às vendas de combustíveis por 90 dias.
O objetivo é manter os preços nos valores vigentes em 1º de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, acredita que essa medida poderá dar um pouco de estabilidade aos preços dos combustíveis.
Para o diretor do Comitê Nacional dos Secretários de Fazendo dos Estados – CONSEFAZ, Andre Horta, a medida seria mais um gesto de solidariedade do que uma solução ao consumidor, em relação a alta dos preços dos combustíveis, onde o foco do problema está na PPI – Política de Paridade Internacional adotada pela Petrobras. Essa política divorcia o preço de custo de se extrair o petróleo do que é cobrado ao consumidor, opina.
Horta critica severamente a PPI, e diz ainda que ela é feita com o sacrifício da população brasileira e interfere diretamente no modal de transportes rodoviários.
Na prática, o ICMS fica congelado até final de janeiro, não importando o preço praticado pela Petrobras.
Segundo o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado e especialista em contas públicas, Felipe Salto, comenta que hoje essa revisão pela Petrobras nos preços dos combustíveis de 15 em 15 dias acaba gerando uma volatilidade grande.
Mas o problema atual do combustível é a taxa de cambio e está com essa flutuação em razão dos desajustes e desarranjos da política fiscal.
Redação – Brasil do Trecho
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