Foto: Reuters
Líderes da categoria pedirão apoio às suas reivindicações, como piso do frete e redução do preço dos combustíveis.
A maioria dos caminhoneiros está descontente e decidem buscar apoio antes das eleições de 2022
Frustrados com o atual governo de Jair Bolsonaro (PL), muitos caminhoneiros decidiram procurar os pré-candidatos à presidência da República em 2022. Eles enviarão uma carta, apresentando demandas e pedindo que os políticos se posicionem sobre temas como o piso mínimo do frete, jornada de trabalho, aposentadoria especial, pontos de parada e sobre a política de preços da Petrobras.
Em reunião realizada por líderes caminhoneiros no Rio Grande do Sul neste sábado, 11.12.2021, alguns defendem que o documento se torne público só depois de ser entregue aos pré-candidatos que se apresentam para a corrida eleitoral em 2022.
O diretor da CNTTL – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística, Carlos Alberto Litti Dahmer, disse que comentarão sobre a Petrobras como um todo, pois não é aceitável que a maior empresa pública do país fique refém do mercado internacional.
Já o deputado Nereu Crispim (PSL-RS), comentou que pedirão aos possíveis candidatos à presidência em 2022, se apoiam ou não a pauta dos caminhoneiros, porque em 2018 Bolsonaro disse que apoiava e isso não deu em nada, onde parte dos caminhoneiros, se dizem traídos pelo chefe do Executivo. Crispim é coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa do caminhoneiro Autônomo e Celetista no Congresso Nacional.
A categoria quer lançar candidatos próprios para o Legislativo, com a ideia de ter pelo menos um candidato a deputado federal e um estadual em cada Estado.
O deputado Nereu Crispim tentará a reeleição como deputado federal e o presidente do CNTRC – Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, Plínio Dias, quer concorrer a uma vaga na Câmara dos deputados.
A categoria se reunirá em fevereiro de 2022 em Goiás.
Redação – Brasil do Trecho
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