Governo brasileiro intervém para acabar com fila de caminhoneiros retidos na fronteira entre Chile e Argentina

Foto: Ministro Tarcisio de freitas

O ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, responsável pela administração pública brasileira incluindo o setor de transporte, juntamente com o Itamaraty estão tomando providências em relação a mais de 2.000 caminhoneiros parados na fronteira entre Argentina e Chile.

Uma reunião será feita hoje à tarde(28/01) na cúpula de transportes da Colômbia com chanceleres da Argentina, Chile e Brasil para tentarem intervir na situação dos caminhoneiros brasileiros, argentinos e demais países da América latina que estão sofrendo na fronteira com o Chile.

O representante da categoria, Júnior, líder do Sindicam de Ourinhos, conseguiu contato com autoridades do governo brasileiro que o tranquilizaram em relação ao problema.

“O governo brasileiro me tranquilizou que estão 100% dedicados nisso,” diz Júnior.

O ministro das relações exteriores, Carlos França, também demonstra apoio aos caminhoneiros parados na fronteira.

Entenda o caso

O governo chileno fez algumas mudanças no protocolo sanitário do país devido a pandemia de covid-19, o que acabou afetando a vida de vários caminhoneiros que estão retidos na fronteira do Chile com a Argentina.

Os motoristas são obrigados a fazerem testes de covid-19 72 horas antes de chegarem a fronteira e um outro teste após ingressarem no país.

O problema nesse caso é que o Chile não consegue atender a alta demanda de caminhoneiros que necessitam cruzar a fronteira, o que ocasionou uma fila quilométrica no local tendo retenção de até 900 caminhões por dia.

Os argentinos se mobilizam para fazerem uma greve e estão usando os caminhoneiros brasileiros para fazer volume ao seu movimento mesmo sem o consentimento. Muitos brasileiros estão saindo desse bloqueio sofrendo ameaças e violência no local.

Os profissionais estão sem o mínimo de condições para permanecerem no lugar, inclusive um vídeo foi feito mostrando a dificuldade para fazer ao menos necessidades fisiológicas. Existem apenas quatro banheiros químicos para uma média de 500 motoristas, os caminhoneiros pedem socorro!

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Redação – Brasil do Trecho