A ideia do ministro é diminuir as insatisfações dos caminhoneiros em virtude das constantes fiscalizações que estão sendo efetuadas pela PRF, em especial, com o arqueamento de caminhões.
Ele comenta que realmente está havendo um excesso de rigor e que isso só aborrece e está causando multas desnecessárias
Após declarações de que o ministro da infraestrutura, Tarcísio de Freitas, estaria pedindo ao diretor-geral da PRF – Polícia Rodoviária Federal que intervisse nas diminuições das fiscalizações aos caminhoneiros de todo o Brasil, pois muitos estariam interessados em deixar a profissão, face aos inúmeros problemas ocasionados de diversas fontes, ou seja, desde os aumentos sucessivos dos combustíveis, até multas em geral, fazendo-os perderem suas carteiras de habilitação por ultrapassarem o máximo de pontuação permitida por lei, parece que pelo menos um de seus pedidos será atendido.
Mas será mesmo?
Em virtude da proximidade de novas eleições previstas para ocorrerem em outubro deste ano, os governos federal e estadual estão sendo obrigados a encontrarem alternativas que diminuam os impactos causados pelas multas nas rodovias do país aos caminhoneiros, a fim de não perderem seus leitores.
A categoria já não aguenta mais de tantos problemas e agora mais esse que está relacionado à intensificação de fiscalizações de caminhões, principalmente pela PRF – Polícia Rodoviária Federal.
Sensibilizado com o fato, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio decidiu contactar o diretor da PRF, Silvinei Vasques, que prometeu fazer “vistas grossas” para o problema de arqueamento e utilização de acessórios, até que um grupo possa atuar em revisão da legislação atual, diminuindo itens que deverão ser revistos e que não tem muita relação com a segurança nas estradas, tais como, a utilização de antenas, adesivos refletivos, furos nos para-choques, iluminação em led, o arqueamento da traseira de caminhões, dentre outros.
Mas será que as fiscalizações da PRF diminuirão realmente, após a promessa do ministro?
Muitos desconfiam dessa promessa, pois o ministério da Infraestrutura não é o responsável por modificações nas leis ou solicitação para a criação de um grupo de trabalho para revisão junto ao Contran.
Essa tarefa cabe ao ministério da Justiça e não ao da Infraestrutura e por esse motivo, além das pré-promessas de campanha, pois o ministro Tarcísio de Freitas anunciou sua saída em março para dedicação às eleições de governador do estado de São Paulo em que será candidato, muitos caminhoneiros não acreditam que essa solicitação terá o efeito desejado.
Contudo, o próprio ministro, em um áudio gravado no WhatsApp, afirma que é verídica sua conversa com o diretor-geral da PRF e que a formação do grupo de trabalho para revisão da legislação em que vários itens deverão ser retirados, pois não teriam relação direta com a segurança no trânsito, ocorrerá realmente.
Tarcísio promete um “revogaço” (tornar sem efeito) itens na lei como fita refletiva, antenas etc e focar no que realmente acredita ser importante, como uso de drogas ao volante, alcoolismo, dentre outros.
Ele acredita que isso é importante para aliviar toda a carga de problemas que acometem os caminhoneiros e para evitar que eles percam a habilitação para dirigir e assim, continuarem sustentando suas famílias.
Já o arqueamento das traseiras de caminhões, que também está em pauta, o ministro da infraestrutura prometeu que a fiscalização deste ítem, neste momento, também tenderá a diminuir.
A PRF no início deste ano teria divulgado uma nota que é contra o arqueamento, deixando claro sua intensão de fiscalizar, garantindo ser de grave risco à segurança viária, podendo ocasionar acidentes fatais, inclusive com o chamado efeito “guilhotina”, que é quando um veículo entra por baixo da traseira de um caminhão arqueado, atingindo até a cabine do carro, lesionando o condutor e o carona, além de outros fatores, como desgaste prematuro de peças, diminuição da estabilidade etc.
Um ofício encaminhado pelos caminhoneiros ao diretor-geral da PRF informa tudo o que está acontecendo, como apreensões ilegais de veículos que possuem segurança para trafegarem; não aceitação de laudos emitidos pelo Inmetro; cálculo da altura sem observar a regra vigente e permitida de altura máxima de arqueamento; não observação da lei de reboque; remoções de veículos para pátios sem permitir a retirada de objetos pessoais e documentos da cabine; sem informar o valor das diárias do local; casos em que o reboque foi cobrado, mas na verdade, ele nem chegou ao local, sendo dirigido incorretamente por um agente da polícia, muitas vezes sem conhecer ao certo o veículo, podendo vir a quebrar algum equipamento; tratamento descortês e intimidatório de agentes etc.
E você caminhoneiro qual a sua opinião? Acredita na informação divulgada pelo ministro Tarcísio de Freitas de diminuição da fiscalização pela PRF?
Redação – Brasil do Trecho
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento conforme explicado em nossa
consulte Mais informação
Deixe um comentário