Bolsonaro promove uma nova linha de crédito para os caminhoneiros autônomos

Foto: Alan Santos/PR

Ministérios da Infraestrutura e da Economia lançam um programa de crédito que visa beneficiar 1,5 milhão de caminhoneiros autônomos.

O banco escolhido para oferecer a nova linha de crédito é a Caixa Econômica Federal

Nesta sexta (04) o governo federal lançou uma linha de crédito para caminhoneiros autônomos, que segunda a Caixa Econômica Federal, beneficiará 1,5 milhões de trabalhadores.

Os ministérios da Infraestrutura e Economia se juntaram para propor esse novo programa. No evento de apresentação, o caminhoneiro Romildo Matos Torres assinou o primeiro contrato.

Com esse programa será possível que as empresas que contratam o frete dos autônomos e que possuem registro no sistema da Secretaria da Fazenda a partir da emissão do MDF-e (Manifesto Eletrônico Fiscal) poderão solicitar a Caixa que antecipe o pagamento em 120 dias para o caminhoneiro autônomo, que receberá o valor à vista por meio de um crédito em conta poupança social digital, de cada profissional, no Caixa Tem.

Esse documento (MDF-e) armazena informações sobre a carga e os responsáveis pelo transporte.

Ficou mais rápido e rentável receber o valor do frete

Desta forma, explica o chefe de assessoria especial de assuntos estratégicos do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, o caminhoneiro que antes recebia bruto de R$ 1.000,00 ficava com líquido de R$ 800,00, agora passará a ter líquido de R$ 998,00.

A taxa de juros da Caixa será de 1,99% ao mês e a amortização do empréstimo é feita em parcela única e o vencimento será na mesma data estipulada pelo transportador no MDF-e para o pagamento do frete. 

Além do programa acima, anteriormente a caixa lançou outros programas denominados, Crédito Real Fácil Caixa e outro com crédito CDC com 60 dias para começar a pagar e taxa exclusiva, para aquisição do seu primeiro caminhão, troca do seu usado ou para a manutenção do veículo.

Na cerimônia de apresentação do mais novo programa, participaram o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia Paulo Guedes, o ministro da secretaria geral Luiz Ramos e o presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães.

Em virtude dos aumentos sucessivos do diesel, o presidente Jair Bolsonaro vinha prometendo desde o ano anterior, aliviar o peso do preço do combustível do bolso dos caminhoneiros, logo após a categoria anunciar uma nova paralisação.

Quanto ao auxílio caminhoneiro de R$ 400,00 reais este não saiu do papel e o governo face, a reação negativa dos caminhoneiros e a falta de recursos no orçamento, para cumprir o prometido pelo governo federal.

Não existe espaço fiscal o suficiente para pagar todas as promessas do presidente Bolsonaro, como o vale-gás, o reajuste ao funcionalismo e o auxílio dos caminhoneiros.

Resta saber agora se a nova medida agradou ou não aos caminhoneiros autônomos.

Redação – Brasil do Trecho