Caminhoneiros exigem a redução do valor do combustível, além de mudanças nas condições de trabalho.
Governo peruano decreta estado de emergência
No peru, caminhoneiros entraram em protesto em uma segunda onda, nesta segunda (27), tendo a aderência de mais integrantes e motoristas de ônibus intermunicipais.
De forma semelhante aos outros países, eles reivindicam a redução do valor do combustível, como também modificações em seu regime de trabalho, como a regulação do sistema de pedágios e o retorno da categorização no país como serviço público.
No Peru o preço médio do diesel é de 4,49 sois, o equivalente a R$ 6,24, de acordo com a Global Petrol Prices. No final de março e início de abril, um valor equivalente desencadeou manifestações em Lima (capital) e em Callao.
Nesse período, o governo de Pedro Castillo decretou toque de recolher nessas cidades.
Em resposta a essa segunda onda, o governo peruano decretou estado de emergência em todas as estradas do país por até 30 dias, tendo suspensos os direitos constitucionais, relativos à liberdade de trânsito em território nacional, além da suspensão da liberdade de reunião e da liberdade de segurança pessoal.
Foram mobilizadas em torno de 170 polícias para impedir o bloqueio das rodovias e estradas peruanas.
Operadoras de serviço público, como a de transporte de Lima e Callao anunciaram que vão aderir a paralisação em 4 de julho também, caso não cheguem a um acordo do governo de subsidiar os custos e renegociar a informalidade do trabalho.
Já a Empresa Municipal de Mercados – Emmsa do país estima um estoque de somente cinco dias, para abastecimento dos mercados atacadistas e conter uma possível falta de abastecimento.
Redação – Brasil do Trecho / Com as informações do Jornal EL Comercio
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