Chorão pede que Bolsonaro pare de ouvir Paulo Guedes

O que um dos principais líderes dos caminhoneiros vem alegando para o presidente Bolsonaro é “sem esmola”.

Foto: Arquivo pessoal Chorão

O que um dos principais líderes dos caminhoneiros vem alegando para o presidente Bolsonaro é “sem esmola”.

Um dos principais artifícios mencionados pelo governo Federal na tentativa de acalmar os ânimos continua sendo criticado pelas lideranças dos caminhoneiros

O presidente Jair Bolsonaro vem tentando acalmar os ânimos dos caminhoneiros criando alguns benefícios, como por exemplo, a diminuição do percentual de reajuste do frete mínimo de 10% para 5% (chamado de gatilho) e uma espécie de “bolsa caminhoneiro” ou “vale diesel”.

Porém, essas medidas vêm sendo duramente criticadas pelas principais lideranças dos caminhoneiros. Wallace Landim (o Chorão) criou até um slogan sobre o problema, chamado de “Sem esmola”.

Ele também afirma que Bolsonaro não tem que dar mais ouvidos ao ministro da economia Paulo Guedes, em relação aos combustíveis.

Ele comenta que a categoria não quer “esmola” referindo-se ao benefício que o governo planeja pagar, na tentativa de reduzir os impactos dos aumentos do diesel.

Em uma entrevista para uma grande emissora de TV, Landim comenta que os caminhoneiros estão se sentindo como verdadeiros “palhaços” e que podem parar a qualquer momento.

Apesar de Guedes já ter decidido que o valor do benefício será de R$ 1.000 ele encontra entraves na lei eleitoral, porque ela proíbe a criação de um benefício em ano de eleição.

E como manobra esse mecanismo somente poderia entrar em pauta através de uma PEC – Proposta de Emenda à Constituição, porém mesmo essa alternativa estará na mira da justiça.

Muitos críticos comentam que essa medida não irá vingar a tempo de seu pagamento e desta forma será ineficiente e não resolverá nada, pois os implacáveis aumentos dos combustíveis, em especial o do diesel, continuarão ocorrendo, ultrapassando bastante o valor do benefício que se pretende pagar aos caminhoneiros.

Redação – Brasil do Trecho / Com informações do economia.uol.com.br