Caminhoneiros dizem que esse auxílio, mesmo que seja mil reais, será insuficiente.
Mais uma iniciativa do governo na tentativa de amenizar os ânimos dos caminhoneiros, mas ainda assim será ineficiente
Lideranças da categoria alegam que o valor inicial do denominado “auxílio caminhoneiro” de 400 reais era motivo de piada e que o governo estaria arrumando métodos de amenizar o impacto dos aumentos dos combustíveis pela Petrobras, mas sem atuar na causa principal que é a mudança da política de preços.
O valor inicialmente estipulado mal dava para percorrerem 100 quilômetros e que não cobriria quase nada de seus custos principais.
O governo Federal agora pretende aumentar o valor para mil reais, porém mesmo assim ainda será insuficiente para preencher um tanque de qualquer caminhão, que muitas vezes tem que abastecer três vezes ou mais, enchendo-o completamente.
O que os caminhoneiros desejam é que se altere ou revogue a política – PPI, que equipara o preço do petróleo no país ao mercado internacional.
As vésperas das eleições seria uma forma do governo recuperar a popularidade e o apoio que teve em 2018.
Em uma reunião fechada que ocorreu na residência oficial do presidente da Câmara, os 400 reais foram duramente criticados pelas principais lideranças dos caminhoneiros, entre elas estava Wallace Landim (Chorão) presidente da Abrava – Associação Brasileira de Condutores de Veículos e Plínio Dias, presidente do CNTRC – Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas.
Eles compararam os 400 reais aos dividendos pagos aos acionistas da Petrobras e afirma ser uma verdadeira brincadeira de mau gosto, que com essa esmola, mal se permite colocar 50 litros de diesel no tanque e isso é uma vergonha.
Devido à repercussão negativa que o valor inicial do auxílio teve, o governo pretende aumentar para mil reais, porém, de acordo com o deputado federal Altineu Côrtes que é líder do PL – Partido Liberal do Rio de Janeiro, que é o mesmo partido do presidente Bolsonaro, para conseguir a aprovação desse valor em ano de eleições, o governo estuda a possibilidade de decretar um “estado de calamidade” para driblar o teto de gastos em ano eleitoral.
Mesmo que seja aprovado o valor de mil reais, ainda será insuficiente para conseguir aliviar os gastos dos caminhoneiros, pois para ter uma ideia, só para encher o tanque de um Volvo FH 540, que é um dos caminhões mais vendidos no Brasil, seria preciso em média um valor em torno de 3.400 reais.
Redação – Brasil do Trecho
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