Confira como funciona a escala de trabalho de um motorista rodoviário

Gustavo é um motorista experiente e explica sobre como funciona a “escala de revezamento” dele ou como muitos chamam de “escala de trabalho” ou simplesmente de “horário”.

foto: Fernanda Barros

Motorista experiente conta sobre sua escala de trabalho em sua empresa.

Veja o depoimento de um motorista rodoviário que conta um pouco sobre sua rotina no trabalho

Gustavo é um motorista experiente e explica sobre como funciona a “escala de revezamento” dele ou como muitos chamam de “escala de trabalho” ou simplesmente de “horário”. Ele explica que trabalha em regime 5×1, ou seja, atua cinco dias na semana e folga um dia.

Muitas pessoas perguntam se ele fica muito tempo fora de casa e ele comenta que a princípio não, pois existe o intervalo mínimo de onze horas, viajando e voltando sempre para casa todos os dias, tendo a possibilidade de estar presente com sua família.

Em alguns casos, explica Gustavo, pode acontecer de ter que atuar em uma empresa por transferência provisória, o que ele chama de “empréstimo”, tendo que permanecer em outro estado para cobrir algum motorista e aí passa um tempo maior fora de casa.

O horário dele surpreendentemente não é fixo, apesar de cumprir uma escala, ele pode flutuar entre trabalhar de manhã ou a noite por exemplo. Os motoristas vão sendo encaixados conforme vão chegando ao trabalho.

Com relação à folga, ela deve ser cumprida conforme a escala de revezamento e explica que nem sempre se consegue modificá-la, mesmo quando exista algum imprevisto.

O motorista rodoviário normalmente e por tradição, não tem gasto com alimentação, nem alojamento, pois geralmente sua empresa cobre tudo ou alguns estabelecimentos oferecem para ele de graça, em “troca” dele direcionar clientes para a localidade ao efetuar paradas.

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Redação – Brasil do Trecho