A maioria dos veículos não pegam regulagem de cambagem.
Saiba e entenda tudo o que precisa
Uma prática muito comum em oficinas mecânicas quando vamos alinhar e balancear as rodas e a direção, respectivamente é dizerem que temos que fazer também a cambagem.
O relato de uma integrante de aplicativo de transporte de passageiros alega que foi em um Auto Center para fazer um alinhamento de seu carro e o mecânico logo “de cara” já quis que inserisse a cambagem na conta da cliente.
Apenas 1% dos carros produzidos no Brasil nos últimos cinco anos permite efetuar cambagem e mesmo nos antigos é raro o veículo ter essa regulagem. Se existir algum apontamento necessário de cambagem em um veículo que não possui essa regulagem, então deve verificar a troca de alguma peça e de maneira alguma efetuar esse serviço enganoso de cambagem.
Ao se trocar uma peça, esta pode custar à metade de um valor que costumam cobrar por esse serviço desnecessário. Na verdade, tratam-se de “picaretas”, tentando dar o golpe em um cliente que não conhece muito do assunto e que normalmente pagam por isso e nada é executado.
No alinhamento é corrigida a divergência (pneus apontados para fora), a convergência (pneus apontados para dentro) e o caster quando as rodas não estão em paralelo (mais para frente ou para trás).
A polêmica do câmber ocorre geralmente quando a suspensão está cansada e peças precisam ser substituídas, ou seja, efetuar a cambagem só vai piorar o problema e isso acontece normalmente quando se cai em buracos etc.
Para alterar o ângulo do câmber, algumas peças podem estar bem judiadas, em geral os amortecedores e as molas devem ser substituídos, pois o carro pode estar muito baixo. Se usar a máquina de cambagem sem substituir as peças, ela pode danificar ainda mais o amortecedor, empenar o cubo e o rolamento, dentre outras peças.
Esse vídeo é bem esclarecedor e deve ser compartilhado ao máximo de vezes possível. Fuja da cambagem é “picaretagem”!
Redação – Brasil do Trecho