Brasileiro tinha o sonho de viajar com o Fusca do Brasil até o Alasca.

Com a chegada da Pandemia do Covid19 ele ficou por volta de três meses no México aguardando sua liberação

Um brasileiro conhecido nas redes sociais como Jesse Costa e seu inseparável amigo Shurastey, chamavam o Fusca que os levariam para o Alaska de “Dodongo”. Ele era branco e Jesse o comprou após ter vendido sua moto CB 500 e complementado com mais 10.000 reais.

Após a compra ele tinha em mente o plano inicial de percorrer a América do Sul e sendo assim, acabou conhecendo várias pessoas e fazendo diversas amizades que os incentivaram a irem até o Alasca de Fusca.

Após percorrer toda a América do Sul com seu Fusca, Jesse retorna para sua cidade Natal para planejar sua grande viagem até o Alasca, ganhando cada vez mais seguidores no Instagram e no Youtube também.

Após ele passar por vários países e diversas dificuldades, Jesse acabou ficando preso no México, logo no início da Pandemia do Covid19, pois a fronteira com os Estados Unidos se encontrava fechada e sem previsão de abrir tão cedo.

Ele já se encontrava por mais de três meses no México, sem poder ir para nenhum lugar e então resolveu efetuar uma boa reforma no Fusca que estava completamente podre, restando para uso apenas o chassi. Seus amigos mexicanos o ajudaram a iniciar a reforma que levou quase um ano.

A fronteira com os EUA ainda não havia sido aberta, então Jesse decide retornar para o Brasil, comprando uma Kombi para fazer viagens por nosso país. Após concluir viagens pelo Brasil e a fronteira dos Estados Unidos abrir novamente, Jesse volta de avião para o México para pegar seu Fusca que tinha deixado lá e seguir a tão sonhada viagem para o Alasca. 

Porém um terrível acidente nos Estados Unidos, acabou infelizmente tirando a vida de Jesse e de seu amigo Shurastey, dando perda total em seu veículo, sendo rebocado para um pátio e lá permanecendo, até a decisão de sua família de removê-lo, não importando o preço que isso custaria.

A Lei brasileira só permite importar carros novos, carros usados não pode e o Fusca tinha sido nacionalizado como americano. Porém o caso era completamente diferente, pois não se tratava de uma importação e sim de uma repatriação do veículo, pois a origem de sua documentação era brasileira.

Entrar com qualquer veículo em outro país é muito difícil e trazer uma sucata de um veículo que deu perda total dos EUA para o Brasil, seria uma missão bem complicada, sendo também considerado um processo caro e burocrático. 

Porém mesmo o veículo custando em torno de R$ 7.000 e tendo que gastar em torno de R$ 100.000 para trazê-lo de volta ao Brasil, seria considerado inviável para a maioria das pessoas e provavelmente seria deixado de lado trazê-lo de volta, Contudo, tanto para a família de Jesse, quanto para seus seguidores, não seria pelo valor em dinheiro e sim pelo valor sentimental que o veículo simbolizava.

Então, sua família comentou que o Fusca foi recolhido, após o acidente, para um depósito nos Estados Unidos e a tia do Jesse, que atualiza suas redes sociais, deu uma entrevista para um famoso portal, comentando que o “Dodongo” foi resgatado e está protegido nos EUA e desta forma, provavelmente a família tem algum plano de trazê-lo para o Brasil.

Redação – Brasil do Trecho