Com muito esforço e determinação, ele pretende dar a volta por cima e volta a fazer o que mais gosta.
Apesar da burocracia ele tentava conseguir do governo uma prótese
Seu sonho era ser caminhoneiro, desde a infância, mas apesar de ter conseguido, de repente sua vida de motorista foi interrompida há cerca de quatro anos atrás. Conhecido como “Chapa” ele conseguiu tirar a habilitação de caminhão, moto e então quis tirar também a habilitação para dirigir carreta e novamente conseguiu.
Seu sonho estava realizado, ele se sentia bem, vivia de seu próprio trabalho e sustento, mas em um determinado momento de sua vida nas estradas, ele sofreu um grave acidente.
O caso ocorreu quando ele vinha de Mato Grosso para Imbituba, transportando uma carga 30 toneladas de soja e ao chegar próximo de Ponta Grossa e Curitiba, na altura do Rio Tibagi, o caminhão na descida da serra deu pane, faltou freio, travou a direção e com medo de acabar batendo com ele dentro, tentou pular do veículo, segurando na direção.
A iniciativa dele tentar se livrar de um acidente mais grave não deu certo e ao pular, o caminhão foi em sua direção passando com as rodas sobre sua perna esmagando-a na hora e a outra com o impacto no solo quebrou em duas partes.
Por segundos ele tentou pensar em uma alternativa, mas estando carregado com 30 toneladas na carreta, sem freio, na descida de uma serra, avistando uma ponte e curva ele tentou imaginar uma situação mais favorável, porém o desfecho foi um cruel e inevitável acidente.
A carreta acabou parando em um barranco junto ao acostamento e não houve grande perda material, mas o que aconteceu com ele, o marcou para sempre, impedindo-o de continuar fazendo o que mais gostava na vida.
Na tentativa de recuperar-se das lesões, ficando internado por 27 dias e ter efetuado 12 cirurgias, veio a situação da amputação de sua perna, pois os médicos não conseguiriam fazer mais nada. Apesar das dores que ele teve, o que mais doía era a impossibilidade de continuar na profissão de caminhoneiro, mesmo estando no auge de sua idade e maturidade profissional.
Agora, após ter diminuído o trauma do acidente e o que ocorreu com ele, pensando que está vivo e com saúde, podendo ainda compartilhar momentos junto a sua família, ele quer também voltar a dirigir.
Ele tentava conseguir uma prótese do governo, o que alega não ser nada fácil, mas para piorar a situação, quando veio a Pandemia do Covid, tudo fechou e ele não teve mais resposta das autoridades se conseguiria ou não.
Então buscando na internet, ele conseguiu comprar uma prótese por 800 reais, usada, mas que para adaptá-la e conseguir se locomover, ele precisa obter 15 mil reais. Só assim a perna estará adaptada para que ele possa voltar a dirigir caminhões.
Ele já até buscou informações no Detran de seu estado, se é possível conseguir uma habilitação especial para voltar a dirigir e verificou que sim. Porém ele diz que voltar a andar e sentir o vento no rosto, caminhar por sua conta própria e ter uma vida normal, não tem preço que pague isso.
Se você tem condição de ajudar o Anderson, que é o caminhoneiro desta matéria, assista ao vídeo, confira sua história e ao final ele disponibiliza informações para recebimento de doações. Ele precisa de ajuda e não tem condições de conseguir sozinho esse dinheiro, que não é muito, mas que o impede de realizar seu sonho de voltar a andar e dirigir pelas estradas desse Brasil a fora.
Redação – Brasil do Trecho
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