Braço direito de Bolsonaro alega que movimento de bloqueio das estradas pode perder força nas próximas horas

Pelo que parece o movimento dos caminhoneiros poderá perder força após o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro que ficou em silêncio depois da apuração das urnas

Foto: Reprodução da internet

Ex-ministro da infraestrutura garante que bloqueios são reflexos da frustração nas urnas

Pelo que parece o movimento dos caminhoneiros poderá perder força após o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro que ficou em silêncio depois da apuração das urnas, é o que afirma o governador eleito de São Paulo e ex-ministro de infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Em entrevista ao Metrópoles Tarcísio argumentou que essa situação provavelmente se deu por a categoria ser muito próxima ao presidente e ter ficado chateada com o resultado das urnas. O político acredita que os ânimos irão se acalmar com o pronunciamento do presidente e com o passar do tempo.

O governador eleito também pontuou que apesar de toda frustração todos devem respeitar o resultado das urnas que é soberano.

Os protestos registrados em vários pontos de norte a sul do país estão transformando a logística e o tráfego de rodovias em um verdadeiro caos onde ônibus, caminhões e carros de passeio são impedidos de seguirem viagem por muitas pistas estarem bloqueadas nos dois sentidos.

Em alguns lugares os movimentos começam a perderem força

Um trecho da BR-040 localizado no município de Luziânia, Goiás, a 60 quilômetros de Brasília, ficou totalmente bloqueado por caminhoneiros e por volta de uma hora da tarde o batalhão de choque precisou intervir para dispersar os manifestantes.

Os policiais conseguiram liberar o tráfego lentamente, mas o local ainda possui pneus e blocos de concreto. A paralisação total da pista deixou reflexos com engarrafamentos em Brasília, Luziânia e no sentido de Cristalina, município Goiano.

Em outros lugares as manifestações seguem sem hora ou data prevista para o término das paralisações.

Início dos conflitos

Os movimentos começaram após o TSE(Tribunal Superior Eleitoral) divulgar os resultados da eleição onde o presidente Jair Bolsonaro ficou com 49,10% e o candidato e agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva com 50,90% dos votos válidos ganhando a eleição presidencial.

Os apoiadores do presidente ficaram revoltados com a vitória petista e uma série de conflitos foram registrados pelo país. A categoria caminhoneira também se manifestou e começou a bloquear várias rodovias mostrando a insatisfação com o resultado das urnas.

As manifestações começaram ainda na noite de ontem(30/10) e se estendem até o fechamento desta matéria. Apesar de não ter aderência de muitas pessoas os bloqueios estão gerando engarrafamentos quilométricos e até mesmo os caminhoneiros que não aderiram aos protestos não estão podendo cumprir sua jornada de trabalho devido a interrupção do tráfego.

Líderes conhecidos da categoria são contra os protestos

A classe está bastante dividida sobre apoiar ou não os atos das últimas horas. Enquanto muitos motoristas tomaram para si a decisão de ir para as ruas e fechar importantes rodovias, líderes conhecidos da categoria se pronunciaram contra os movimentos.

O presidente da Abrava(associação brasileira de condutores de veículos automotores) Wallace Landim mais conhecido como Chorão, declara não ser a favor dos protestos e pontua que logo os ânimos ficarão mais calmos e as paralisações vão cessar.

Outro líder da categoria que se pronunciou foi Vanderlei Alves mais conhecido como Dedeco, que pontua ser contra os manifestantes que está atrapalhando a vida da população “travando as pistas”. Para o caminhoneiro, a classe tem que aceitar a vitória de Lula como aceitou a de Bolsonaro em 2018.

Redação – Brasil do Trecho