A profissão dos caminhoneiros vai acabar em Portugal?

Foto: Reprodução da internet

Com novas tecnologias a favor da direção autônoma, muitos especulam que os caminhoneiros irão acabar em Portugal

Um país que se destaca na Europa por ser o principal destino de brasileiros para trabalhar como caminhoneiro do outro lado do planeta é Portugal. O país tem grandes atrativos que acabam despertando o desejo de brasileiros que querem seguir a profissão das estradas em terras portuguesas.

Portugal se tornou referência pela facilidade de emitir documentação para a presença legal de estrangeiros e também pelo idioma que se assemelha ao português falado no Brasil, mas ultimamente um fato tem assustado os caminhoneiros que desejam atuar no país.

Uma tecnologia bem avançada que já está sendo testada em vários países europeus e nos Estados Unidos pode acabar com a profissão caminhoneira.

Os veículos autônomos parecem ser o futuro do transporte terrestre de cargas. Porém, não é bem assim, a profissão não vai acabar de uma vez. Essa tecnologia é bastante avançada e requer vários componentes diferentes e trabalhos árduos além de muitos testes, para tudo isso é necessário gastar muito dinheiro.

Os primeiros a pelo menos ter um veículo com essa tecnologia serão transportadoras de grande porte onde os empresários detém um enorme poder aquisitivo que os médios e pequenos empresários não têm.

As empresas com menores frotas não terão dinheiro para bancar veículos deste porte e ainda continuarão se servindo de caminhões que necessitam de motoristas.

Assista o vídeo:

Nova tecnologia Euro 6

Uma tecnologia que já existe e promete dominar o mercado é a Euro 6 que consiste em motores e veículos emitindo menos poluentes e gerando uma relação de caminhões mais sustentáveis.

Muitas empresas ainda não conseguiram se adaptar a esse tipo de tecnologia sustentável pelo poder aquisitivo que ela demanda, já que é um pouco mais cara.

Manter e comprar um caminhão autônomo que não precisa da necessidade de um caminhoneiro, com certeza é muito mais caro do que a tecnologia Euro 6 que ainda não chegou para empresas de médio e pequeno porte.

Redação – Brasil do Trecho