Caminhoneiros vão fazer greve em 2023?

O ano começou com algumas mudanças  importantes para o povo brasileiro, entre elas aquelas que impactam diretamente no mundo caminhoneiro como em relação ao preço do diesel

Caminhoneiros não querem greve, precisam de um valor justo no frete
Caminhoneiro fazendo greve Foto: Reprodução / Internet

O ano começou com algumas mudanças  importantes para o povo brasileiro, entre elas aquelas que impactam diretamente no mundo caminhoneiro como em relação ao preço do diesel

O dia primeiro de janeiro mal tinha começado e os caminhoneiros já esperavam mudanças em sua área principalmente na sua maior despesa que é o gasto com o abastecimento dos veículos.

Os motoristas já esperavam o aumento na bomba do diesel pelo fim do decreto assinado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro que isentava os impostos federais e também o fim da diminuição do ICMS estadual.

O novo governo fez questão de no primeiro dia revogar esse decreto, mas logo voltou atrás estendendo a validade dessas isenções referentes aos impostos do governo federal.

A categoria que já iniciou o ano sem perspectivas e não vislumbrando os próximos 12 meses de êxito, possivelmente já se prepararia para atos pautando melhorias à classe.

Caminhoneiro comenta sobre o assunto:

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Video: Eduardo Queiroz

Protestos em Brasília podem ajudar o início de uma possível greve dos caminhoneiros?

Os últimos protestos que contaram com a adesão caminhoneira foram em relação a não aceitarem o resultado das urnas após o anúncio da vitória do atual presidente da república. Vários pontos de manifestações foram montados bloqueando importantes rodovias do país causando um enorme congestionamento e parando o Brasil.

Até o último domingo vimos manifestantes que continuavam protestando pacificamente em frente aos quartéis generais do exército, mas decidiram ir rumo a capital federal protestar na Esplanada dos Ministérios contra o atual governo.

Os protestos saíram do controle e viraram um verdadeiro vandalismo com patrimônio público destruído, entre eles o Congresso Nacional, Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Há quem diga que muitos infiltrados desencadearam a quebradeira, mas a base dos protestos que até então era pacífica, gerou um verdadeiro conflito.

Como grande parte dos caminhoneiros são a favor da pauta não aceitando o resultado das eleições, pontos de bloqueio e manifestações já foram registradas em algumas rodovias situadas nos estados de Mato Grosso e Pará, além de interdições na entrada de refinarias, pontos retirados pacificamente pela Polícia Rodoviária Federal e outras forças policiais como a polícia militar.

Esse pode ser o estopim que os profissionais das estradas precisavam para fazer uma greve geral, mas com intuito voltado 100% para suas próprias reivindicações, não mais levando em consideração o resultado das urnas e sim lutando a favor dos seus direitos pressionando o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva.