PRF autua caminhoneiro que portava 20 comprimidos de rebite em Sergipe

A Polícia Rodoviária Federal(PRF) autuou um caminhoneiro que transportava comprimidos de nobésio extra forte, conhecido popularmente como rebite.

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Caminhoneiro preso pela PRF com comprimidos de rebite. Foto: reprodução

O motorista acabou confessando que levava os comprimidos, após o disco tacógrafo o entregar

A Polícia Rodoviária Federal(PRF) autuou um caminhoneiro que transportava comprimidos de nobésio extra forte, conhecido popularmente como rebite. O motorista foi parado na BR-235 na altura de Areia Branca, município de Sergipe.

Ao ser autuado na fiscalização ostensiva, os agentes deram ordem de parada para o caminhoneiro que atendeu prontamente. Sem nenhum embarreiramento o motorista colaborou com a fiscalização.

Os policiais verificaram o disco tacógrafo do veículo e perceberam que o condutor já estava há muitas horas ao volante sem ter feito o descanso obrigatório conforme a lei do caminhoneiro.

A desconfiança aumentou entre os agentes que tiveram certeza que algo de mais grave aconteceu onde acharam que poderia haver outro tipo de infração por trás da situação.

Ao ser questionado sobre o tempo de condução ao volante, o caminhoneiro logo se entregou falando que estava fazendo uma jornada muito longa utilizando rebite.

O caminhoneiro apresentou 20 comprimidos de nobésio extra forte configurando a atitude lícita e a causa por ter ficando tanto tempo ao volante sem uma pausa para descanso.

O motorista assinou um termo circunstanciado de ocorrência(TCO) e deverá comparecer em juízo assim que solicitado para responder pelo crime de estar portando droga mesmo que seja apenas para consumo.

Problemas deixados pelo rebite com uso a longo prazo 

O comprimido que tem em suas composição anfetamina, tem seu uso proibido no Brasil que pode ocasionar diversos efeitos prejudiciais à saúde de quem faz o uso, principalmente a longo prazo, trazendo problemas do sistema circulatório e nervoso.

Pressão alta, insônia, fadiga excessiva, má circulação, alucinações e distorção da realidade podem também acompanhar o caminhoneiro mesmo quando o efeito da droga passar com o seu consumo excessivo durante os anos