Revoltante: Caminhoneiro desabafa após ficar 7 dias esperando para descarregar em atacadista

Um caminhoneiro decidiu gravar um vídeo desabafando sobre uma situação que está ocorrendo em um supermercado de uma grande rede atacadista na unidade de Vitória da Conquista, estado baiano.

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Caminhoneio revoltado na porta da empresa. Foto: reprodução

Uma grande rede atacadista está deixando os motoristas esperando por vários dias na fila para o descarregamento

Um caminhoneiro decidiu gravar um vídeo desabafando sobre uma situação que está ocorrendo em um supermercado de uma grande rede atacadista na unidade de Vitória da Conquista, estado baiano.

O profissional está a 7 dias tentando descarregar a mercadoria, mas não consegue por não obter autorização da empresa para entrar no pátio e fazer o seu serviço.

A situação se agrava mais ainda pelo fato de não ser apenas um caminhão no local. Uma fila já se formou e vários fornecedores estão também esperando autorização para o descarregamento, entre eles uma marca que está a mais de uma semana parada no lugar.

O que indigna mais os profissionais além da demora, é que outros fornecedores chegaram depois e conseguiram entrar e passar na frente dos outros caminhões que estavam aguardando.

Assista o desabafo do caminhoneiro:

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Grave denúncia sobre o esquema para descarregamento

Apesar de ter uma legislação para empresas onde as obriga a pagarem para o caminhoneiro que está aguardando a mais de 5 horas pelo carregamento ou descarregamento, por muitas das vezes não é respeitada.

Os caminhoneiros denunciam que há um esquema que beneficia quem paga dinheiro para poder descarregar ou carregar rapidamente, não enfrentando nenhuma fila para o ato.

Quando houver qualquer indício de atitude fraudulenta ou desrespeitosas indo contra as leis da legislação, principalmente as que regem o transporte e os caminhoneiros, é necessário que os profissionais denunciem aos órgãos responsáveis e busquem os seus direitos.

Denúncias podem ser feitas através do portal da Agência Nacional de Transportes terrestres (ANTT) na internet ou através da ouvidoria no número 166.

Redação – Brasil do Trecho