O presidente Lula e o ministro da fazenda Fernando Haddad se reuniram hoje (27), pela manhã, a fim de discutir os novos rumos da política de preço dos combustíveis.
Desde 2022, a isenção do PIS e COFINS, os dois tributos federais que incidem sobre a gasolina e o etanol, estão em vigor. Sem esses dois impostos, os consumidores podem pagar menos na hora de abastecer os veículos com um dos dois combustíveis.
Porém, a isenção dos impostos sobre o etanol e a gasolina termina no próximo dia 28 deste mês. Por isso, o governo federal está estudando medidas a fim de evitar uma nova alta nos preços do produto.
Uma parte do governo é favorável à isenção, pois defende que a volta dos impostos sobre a gasolina e o etanol, irá impactar na alta dos preços de outros quesitos da economia, como as passagens, por exemplo.
Mas há outra parte que defende a volta da cobrança do PIS e COFINS, alegando que a perda na arrecadação de impostos pode prejudicar o governo. Conforme o site Motor1, o governo já deixou de arrecadar R$ 3,75 bilhões em receita só em janeiro, por conta da desoneração.
Já tem posto de combustível subindo o preço da gasolina
Se a exoneração dos impostos sobre o etanol e a gasolina não forem mantidos, os preços voltaram aos patamares anteriores já a partir de 1º de março.
Todavia, o que se percebe é que alguns postos de combustíveis já começaram a subir os preços. No Distrito Federal, motoristas já começaram a notar que o litro da gasolina saiu da casa dos R$ 4,85 para o R$ 5,15, em alguns postos da Unidade Federativa.
Felizmente, o diesel terá isenção de impostos até 31 de dezembro de 2023. Agora é esperar e torcer para o governo federal encontrar uma solução duradoura para segurar o preço do etanol e da gasolina para o consumidor final.
Redação – Brasil do Trecho