Transportadora terá que devolver 300 mil que pegou do BNDES para financiar atos em Brasília

Transportadora terá que devolver 300 mil que pegou do BNDES para financiar atos em Brasília
Foto: Marcelo Camargo – Agência Brasil

O proprietário da empresa nega envolvimento nos atos e garante imparcialidade no quesito político

A empresa Primavera Tur está sendo acusada de financiar atos antidemocráticos e vandalismos ocorridos no dia 8 de janeiro na capital do Brasil, Brasília, onde vários prédios públicos foram depredados, como o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada e o Supremo Tribunal Federal.

A transportadora foi apontada pela Advocacia Geral da União (AGU)como uma das financiadoras dos protestos ocorridos em Brasília. Segundo informações divulgadas pelo site Metrópoles, a empresa havia conseguido o valor de R$ 300.000,00 junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social no ano de 2022.

Apesar de ter conseguido em partes sendo R$ 250.000,00 em abril e R$ 50.000,00 em novembro, com a ligação constatada pela AGU como uma das patrocinadoras do caos que ocorreu na capital federal, a empresa agora deverá ressarcir os cofres públicos com o dinheiro que retirou do BNDES e também pelos prejuízos deixados pelos manifestantes.

Proprietário da transportadora nega participação nos atos

Em contrapartida, o dono da empresa informou que o responsável por organizar o transporte foi um amigo que colocou o seu CPF na Nota Fiscal envolvendo e também sua empresa em atos que não participou.

Weder Marcos, o proprietário, garante que foi usado apenas o seu documento na nota da organização dos transportes em que levavam os manifestantes, entretanto sua empresa e muito menos o dinheiro do BNDES teve relação com os atos de vandalismo.

A empresa que fica localizada em Primavera do Leste, município de Mato Grosso, tem como capital social R$ 785 mil e seu dono garante que é imparcial no assunto político não votando em nenhum lado nas últimas quatro eleições.

Redação – Brasil do Trecho