Caminhoneiro

Caminhoneiro nega ter usado drogas, mas os comprimidos são achados dentro do seu caminhão

Trafegando a várias horas sem descansar, o motorista achou como alternativa fazer o uso de rebite para aguentar a longa jornada ao volante

Um caminhoneiro foi flagrado transportando rebite, mas ao ser questionado falou que não estava com nenhuma substância psicoativa. Essa fala mentirosa foi descoberta rapidamente por agentes da Polícia Rodoviária Federal(PRF).

Em uma fiscalização feita pela PRF um caminhão Volvo FH 540 foi parado pela equipe e questionado sobre algumas particularidades a respeito do veículo. A fiscalização se deu no último domingo(12) no km 226 da BR-242, na Bahia.

Os policiais fizeram uma verificação em alguns componentes do caminhão e foi analisado o tacógrafo que mostrou que ele havia desrespeitado o tempo mínimo de descanso conforme a lei do caminhoneiro. Ele estava a horas dirigindo o veículo.

Ao ser questionado se fez o uso de alguma substância psicoativa, o motorista negou e os policiais decidiram então fazer uma busca mais minuciosa dentro do veículo no intuito de encontrar algum comprimido inibidor de sono.

Os agentes encontraram 18 comprimidos de nobésio extra forte conhecido popularmente entre a categoria caminhoneira como rebite, capaz de deixar o caminhoneiro acordado por várias horas sem sentir sono atingindo diretamente o sistema nervoso central.

Com as provas encontradas, o motorista de 42 anos não teve como continuar negando e acabou assumindo que fez uso da substância e portava ela dentro do seu caminhão.

Ele acabou assinando um TCO(Termo Circunstanciado de Ocorrência) para comparecer ao sistema judiciário assim que convocado respondeu por estar postando drogas ilícitas.

As consequências no trânsito devido ao uso do rebite

O uso do rebite estimula o sistema nervoso central além da inibição de sono, podendo causar outros fatores que representem risco para a saúde do caminhoneiro e a segurança do trânsito.

Além de provocar alucinações, o remédio traz consigo efeitos colaterais a longo prazo em relação a visibilidade do caminhoneiro que pode ficar comprometida e atrapalhar o seu foco no tráfego.

João Neto

Nascido em Ceilândia e criado no interior de Goiás, sou especialista em transporte terrestre e formado em Logística. Com ampla experiência no setor, dedico-me a aprimorar processos de transporte e logística, buscando soluções eficientes para o setor.

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