Até o final de dezembro estima-se um déficit de 3.000 motoristas na região
Um dos estados que mais necessitam da mão de obra motoristas profissionais é Mato Grosso do Sul por ser um importante ponto de escoamento de grão e essencial no período de Safra. Apesar de precisar da alta demanda de motoristas, o estado sofre um déficit nessa categoria.
Um dos motivos que afeta drasticamente a falta de caminhoneiros é que a mão de obra dessa profissão é mais velha e muitos motoristas estão se apresentando. Os jovens atualmente não veem o caminhoneiro como uma profissão para si e acabam não tendo interesse em ser motorista de transporte de cargas .
Outro fator que também dificulta a empregabilidade nesse tipo de profissão é em relação à qualificação. As empresas procuram cada vez mais motoristas com categoria “E” e está cada vez mais difícil chegar a essa fase na habilitação.
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A troca de categoria nas auto escolas exige cada ano que passa mais dinheiro e em relação a exames toxicológicos, psicotécnicos e reciclagens mais atenção. Há também a necessidade de qualificações em cursos específicos para tipos de transporte como o de cargas indivisíveis e de produtos perigosos.
Déficit profissional
Atualmente o estado Sul mato-grossense sofre com déficit de 900 profissionais onde a falta de mão de obra pode chegar a 3.000 até o mês de dezembro ainda deste ano.
Solução do governo
Como qualificação é a vez, o governo do estados já tomou providências para que cursos sejam ofertados gratuitamente ao setor com o apoio do Sest Senat.
Entre etapas de custeio de CNH e cursos, centenas de caminhoneiros poderão ser qualificar e então cobrir esse déficit no setor de transporte de cargas onde empresários não fiquem mais com caminhões parados por falta de mão de obra.
Para que a solução chegue mais rápido possível, os cursos gratuitos estão estimados para começar no mês de abril tendo como principal objetivo suprir as vagas do mercado.