O profissional faz um alerta aos caminhoneiros.
Em um vídeo gravado por um caminhoneiro, um borracheiro afirmou que ele (os borracheiros) “é tudo ladrão”. O vídeo foi gravado durante a calibragem dos pneus de um caminhão.
O borracheiro coloca o medidor de pressão no bico do pneu e pergunta ao caminhoneiro: “tem quanto aqui?” (apontando para o número do medidor). O caminhoneiro responde: “105”, o borracheiro confirma.
“Aí o cara vem calibrar o pneu na borracharia, aí o cara não quer dar uma gorjeta para o cara da borracharia. Sabe o que ele faz? Vem aqui ó e mostra para o cara que está em 120”, mostrou o borracheiro.
Em outras palavras, ele sugeriu que os borracheiros “falsificam” a calibragem quando o caminhoneiro não dá gorjeta para o borracheiro.
A medida pode colocar a vida do caminhoneiro em risco
Essa falsa calibragem denunciada pelo borracheiro em questão pode colocar a vida dos profissionais do trecho em risco. A pressão inadequada dos pneus pode ter várias consequências negativas, dentre elas:
- Perda da Aderência: Pneus com pressão insuficiente têm uma área de contato maior com o solo, levando a um desgaste irregular deles e reduz a aderência. Isso pode resultar em uma menor capacidade de frenagem e controle do veículo, especialmente em condições de chuva;
- Maior Distância de Frenagem: pneus mal calibrados aumentam a distância necessária para parar o caminhão. Isso pode ser perigoso em emergências, onde cada metro a mais pode fazer a diferença entre evitar uma colisão ou não;
- Menor Estabilidade: A pressão insuficiente também pode afetar a estabilidade do veículo, tornando-o mais suscetível a oscilações, especialmente em curvas ou manobras bruscas. Isso pode acarretar perda de controle e provocar acidentes;
Além disso, o caminhão tende a consumir mais combustível quando está com pneus com pressão abaixo do recomendado. Por isso, é mais honesto que os borracheiros deixem explícito os valores cobrados para calibrar os pneus, ao invés de colocar em risco a vida do motorista e lhe dar prejuízo, por conta de uma gorjeta.
Redação – Brasil do Trecho