PRF realiza operação de fiscalização do cronotacógrafo em veículos de carga

PRF realiza operação de fiscalização do cronotacógrafo em veículos de carga
Foto: Reprodução / PRF

As fiscalizações ocorreram na manhã de ontem, (24).

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e agentes do Instituto Tecnológico e de Pesquisas do estado de Sergipe (ITPS) — órgão vinculado ao INMETRO — realizaram nesta última quarta-feira, (24), uma operação para fiscalização de cronotacógrafos.

Segundo a PRF, o intuito da operação é verificar a regularidade do equipamento em veículos de carga e de transporte coletivo de passageiros. A ação se concentrou na BR-235, em Sergipe.

“O cronotacógrafo é o equipamento destinado a registrar informações como duração, velocidade e tempo dos deslocamentos, além das paradas. Seu correto funcionamento é fundamental para a fiscalização da jornada de trabalho dos condutores, além de auxiliar no levantamento de informações em caso de acidentes”, destacou a PRF.

O que são consideradas irregularidades no cronotacógrafo?

  •   Falta de aferição regular: os cronotacógrafos devem ser aferidos periodicamente para garantir sua precisão. A falta de aferição regular é considerada irregularidade;
  •   Lacres rompidos ou violados: esses equipamentos possuem lacres de segurança para garantir que não sejam manipulados ou adulterados. Lacres rompidos ou violados são indícios de possível manipulação dos registros;
  •   Falta de fita diagrama: a fita diagrama é um componente essencial dos cronotacógrafos. Sua ausência ou remoção pode indicar tentativa de ocultar informações, ou não registrar adequadamente os dados;
  •   Manipulação do tacógrafo: algumas práticas fraudulentas envolvem manipulação física dos tacógrafos, como inserção de dispositivos externos para alterar os registros de velocidades ou tempo de direção;
  •   Falhas técnicas: os equipamentos estão sujeitos a falhas técnicas, como problemas no sensor de velocidade, na gravação dos dados ou na impressão da fita diagrama. Essas falhas podem resultar em registros incorretos ou incompletos.

Por isso, as empresas e os caminhoneiros devem ficar atentos ao correto funcionamento desse equipamento tão necessário.

Redação – Brasil do Trecho