Em Tocantins, PRF apreende semirreboque com sinais de adulteração

Em Tocantins, PRF apreende semirreboque com sinais de adulteração
Foto: Reprodução / PRF

A ocorrência foi encaminhada para Polícia Civil

Por volta das 23 h do último domingo, (25), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordou um caminhão atrelado a um semirreboque, no km 499 da BR-153. O veículo realizava o transporte de uma carga de bolachas de Goiânia para o Pará.

Os agentes iniciaram as fiscalizações de praxe no veículo, quando notaram que o semirreboque estava com as numerações de identificação diferentes das que constavam nas cadastradas nos sistemas.

Assim, a PRF considerou a ocorrência como crime de adulteração de sinal identificador de veículo automotor e encaminhou o caso para a Polícia Civil, para serem aplicadas as medidas legais.

Adulteração de semirreboques

Recorrentemente a PRF apreende semirreboques adulterados, o que acaba levando ao questionamento: por que alguns caminhoneiros insistem em trafegar com o semirreboque do veículo adulterado?

Bem, existem várias razões para isso, embora seja importante destacar que tal prática é ilegal, alguns possíveis motivos podem incluir:

Desconhecimento da adulteração

Em certos casos, os caminhoneiros podem não estar cientes de que o semirreboque foi adulterado. Eles podem ter comprado o veículo de terceiros, confiando nas informações fornecidas, ou podem ter recebido o equipamento de suas empresas empregadoras sem saber que houve adulteração. Nesses casos, a falta de conhecimento pode levar ao uso do veículo adulterado.

Pressão de prazos e metas

Os profissionais do trecho enfrentam, muitas vezes, prazos apertados e metas rigorosas de entrega. A pressão para cumprir esses prazos pode levar alguns motoristas a ignorar irregularidades no veículo, incluindo a adulteração do semirreboque. Eles podem estar preocupados em perder contratos ou enfrentar penalidades se não entregarem a carga no prazo estipulado, o que pode incentivá-los a continuar usando o veículo adulterado.

Falta de fiscalização efetiva

Em alguns lugares, a fiscalização rodoviária pode ser falha ou insuficiente para detectar veículos adulterados. Isso pode criar um ambiente propício para que caminhoneiros continuem a trafegar com semirreboques adulterados sem serem detectados ou penalizados. A falta de consequência pode encorajar alguns motoristas a continuar com esse comportamento arriscado.

No entanto, é importante ressaltar que a adulteração de veículo é ilegal. As autoridades de trânsito e órgãos reguladores trabalham constantemente para combater essa prática e garantir que os veículos estejam em conformidade com as regulamentações de segurança.

Redação – Brasil do Trecho