Existe um limite entre o permitido em fiscalização e o que excede os procedimentos de praxe?

Até onde uma autoridade pode ir para fazer o seu trabalho corretamente? Existe um limite entre o permitido em fiscalização e o que excede os procedimentos de praxe?

Em um vídeo divulgado pelo canal do YouTube Wanderson Vídeos Truck, é possível ver uma gravação de um policial verificando detalhes em uma fiscalização de um caminhão onde o próprio caminhoneiro registrava a ação.

Assista o vídeo:

O policial que realizava a fiscalização não respeitou o objeto de trabalho do motorista fazendo o que queria para realizar o seu “trabalho”.

Ele fez algumas perguntas ao caminhoneiro e para fiscalizar em detalhes o caminhão, ele decidiu olhar o teto interno do veículo. Para essa etapa da fiscalização ele precisou subir no banco do caminhoneiro mas fez isso sem tirar o seu coturno.

A sola do coturno suja entrou em contato com o banco do motorista e o banco do passageiro onde o policial pisou várias vezes para poder alcançar a parte de cima da boleia.

Sem se importar se iria sujar ou não, o coturno levando sujeira, poeira e tudo que a bota suja do policial havia pisado fora do veículo, foi deixado no banco do caminhoneiro.

O policial não teve senso ou respeito por quem com toda educação deixou com que a fiscalização ocorresse de forma tranquila.

Vale ressaltar que o caminhão é praticamente a segunda casa de um caminhoneiro, nos bancos do veículo, para alguns profissionais, ele encontra uma cama onde é o seu local de descanso, não é justo que qualquer autoridade faça isso com quem exerce uma profissão que leva o Brasil em seus ombros.