É um fato conhecido que os caminhoneiros nos Estados Unidos recebem salários acima da média. Entretanto, por que tantos trabalhadores não desejam seguir essa profissão?
O caminhoneiro no vídeo começa comentando que as empresas não cumprem com o que prometem, ou seja, não pagam o valor total, resultando em uma perda de aproximadamente 10% da remuneração por milhagem percorrida.
Outro problema enfrentado é a demora excessiva para carregar e descarregar as mercadorias. Existem empresas renomadas que desrespeitam os caminhoneiros, causando ansiedade e até mesmo a possibilidade de chegarem atrasados em outras cargas e receberem multas.
A falta de tempo para passar com a família é outro motivo relevante. Por exemplo, em um mês inteiro, o caminhoneiro passa apenas dois dias com sua família. Esse aspecto é especialmente desafiador para aqueles que têm filhos pequenos, pois não conseguem acompanhar de perto o crescimento de seus filhos.
Em algumas áreas de difícil acesso, mesmo quando o contratante promete, a empresa não cobre as despesas de estadia, mesmo quando o caminhoneiro está em “stand by” à espera de trabalho.
Além disso, a constante interrupção causada pelos “brokers” é extremamente irritante. Eles ligam várias vezes ao dia, chegando a realizar cerca de 50 chamadas em um único dia, o que causa grande incômodo ao caminhoneiro.
A pressão para realizar as entregas no prazo estabelecido é outro fator que leva muitos caminhoneiros a desistirem da profissão. A alta carga horária também afasta potenciais caminhoneiros, pois eles geralmente trabalham cerca de quatorze horas por dia. Se começam às 7h da manhã, só conseguem parar por volta das 21h da noite.
Esses são apenas alguns dos desafios e dificuldades enfrentados pelos caminhoneiros nos Estados Unidos, o que contribui para a escassez de profissionais nessa área. É importante compreender essas questões para buscar soluções e melhorias nas condições de trabalho desse setor tão vital para a economia.
Assista ao vídeo e confira!
Redação – Brasil do Trecho