O caminhoneiro teve de contratar um advogado, para recuperar o caminhão.

No dia 22 de junho o caminhoneiro Ademir procurou a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Jaraguari, Mato Grosso do Sul, a fim de resolver uma pendência que estava impedindo o licenciamento do caminhão.

Ao chegar na unidade da PRF, um agente perguntou ao caminhoneiro o tipo de diesel que abastecia o veículo. Ao responder que era o s500, o policial disse que Ademir estava cometendo um crime ambiental e apreendeu o caminhão.

PRF diz que o agente cumpriu a lei

Procurada por uma equipe de reportagem do SBT MS, a PRF informou que o agente cumpriu a lei, uma vez que a legislação ambiental e de trânsito exigem que os veículos a diesel fabricados a partir de 2012 sejam abastecidos com o s10. O caminhão do Ademir é do ano de 2016; por isso deveria estar abastecido com o s10, o qual é menos poluente.

Medida exagerada

O caminhoneiro considerou a atitude da PRF exagera. Ele disse que não tinha conhecimento dessa lei específica, mas se ofereceu para reabastecer o veículo com o diesel s10. Contudo, o policial informou que iria cumprir a lei, apreendendo o caminhão.

Prejuízos para o caminhoneiro

Diante da situação, o caminhoneiro teve de contratar um advogado, que cobrou mais de R$ 10 mil para recuperar o seu caminhão. Após dias sem poder trabalhar, Ademir conseguiu reaver o seu caminhão na última segunda-feira, (03).

“Falta muita divulgação dessa lei. Informatização, principalmente nos postos onde está o combustível disponível para venda”, defende Silmara, esposa do caminhoneiro.

A PRF informou que os motoristas devem estar atentos ao manual do veículo e sempre que possível o órgão orienta os condutores no momento da abordagem.

Redação – Brasil do Trecho