Diesel já começa a faltar para caminhões em Minas Gerais

Diesel já começa a faltar para caminhões em Minas Gerais
Foto: Divulgação / Sindtanque-MG

A falta começou após o governo federal decretar o fim da paridade dos preços de importação para os combustíveis do Brasil e a Petrobras não dar conta da demanda do país

Uma péssima notícia para quem precisa do diesel como os caminhoneiros para trabalhar, já está faltando combustível em alguns postos do Estado de Minas Gerais.

A falta inesperada do líquido vem após a Petrobras não está conseguindo suprir toda a demanda do Brasil e as distribuidoras e empresas não estarem conseguindo comprar de fora do país por o preço está muito alto.

Algumas transportadoras já não estão conseguindo abastecer seus caminhões como antes e veículos estão tendo que ficar parado dentro do pátio das empresas por não terem combustível suficiente para rodar.

Após o fim da política de paridade de preços de importação (PPI) algumas empresas não estão conseguindo ter facilidade em importar combustível do mercado externo por não compensar devido ao altíssimo preço, e dentro do país a Petrobras não consegue suprir a demanda nacional.

Com a antiga política de paridade de preços as empresas conseguiam um valor bem mais em conta para importação e mesmo com a Petrobras não dando conta em sustentar o mercado brasileiro, o combustível que vinha de fora supria o que faltava.

Para se ter uma ideia do antes e depois da paridade de preços dos combustíveis, a diferença do valor está chegando a 80 centavos a mais do que antes na importação, chegando muito mais caro no mercado nacional.

Conforme dados da (Abicom) Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis a defasagem do Brasil em relação ao mercado internacional é de 22%.

Todo setor de combustível já sente nas costas a falta do diesel, não apenas a Petrobras como grandes empresas conhecidas do público como Shell e Ipiranga que já não conseguem atender os seus clientes como antes.

Possíveis soluções

A solução adotada temporariamente é que os serviço básicos terão prioridades para serem abastecidos como as empresas de coleta de lixo e hospitais.

A única solução definitiva vista pelo sindicato é que a política de paridade de preço de importação volte já que a Petrobras não consegue segurar os valores dos combustíveis no mercado nacional.

Redação – Brasil do Trecho