A Polícia Rodoviária Federal (PRF), abordou um caminhão na BR-101, em Sergipe, na trade desta terça-feira, (08). Os policiais realizaram a fiscalização de praxe no veículo e acabaram encontrando uma cartela com alguns comprimidos de rebite.
Diante disso, o caminhoneiro, de 52 anos, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), sendo liberado sob o compromisso de se apresentar à Justiça quando convocado para responder pela ilegalidade.
O rebite é um velho conhecidos dos caminhoneiros, é uma anfetamina, substância que existe em alguns remédios, como os inibidores de apetites, por exemplo.
Essa droga age no sistema nervoso central, sendo um estimulante que faz o cérebro trabalhar mais rápido, causando a sensação de falta de sono. Por isso, muitos caminhoneiros recorrem ao rebite na intenção de dispersar o sono e poder passar mais horas no volante para entregar mais rápido a carga.
Mas, como toda droga, o rebite também vicia e gera consequências negativas no usuário. Além de comprometer a capacidade de dirigir, ela aumenta o rico de acidentes no trânsito.
Muitos caminhoneiros e donos de transportadoras evitam falar sobre o assunto porque é uma questão muito delicada de resolver. Os profissionais que usam o rebite, sabem dos efeitos e da ilegalidade da anfetamina, já os empresários preferem ignorar a questão por se tratar de um assunto polêmico e delicado para tratar com o caminhoneiro, por haver profissionais que só conseguem cumprir a jornada de trabalho usando o rebite.
Sabemos os desafios e as pressões da classe caminhoneira, mas, nenhuma carga, vale uma vida. Pense nisso!
Redação – Brasil do Trecho
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