Veja como foi a operação de transporte de uma carga superdimensionada de 9 metros de largura

O canal o Mundo por Maru acompanhou uma jornada de 3 dias mostrando detalhes da operação de escolta de uma carga superdimensionada de 47 toneladas e 9 metros de largura, transportada por mais de 200 km, em Santa Catarina.

Um registro inédito numa das operações logísticas mais delicadas do país. O transporte evolveu várias equipes e foi realizado com todo o planejamento necessário para garantir a segurança em trechos urbanos, rodovias e no trecho mais difícil do trajeto, a Serra Catarinense.

A logística do transporte

Para que uma carga gigantesca como essa chegue ao destino em segurança é necessário todo um aparato logístico:

•   Uma equipe da PRF;
•    Veículos de escolta credenciados;
•   Uma equipe para retirar e recolocar as placas;
•   Várias equipes de apoio da concessionária da rodovia.

A escolta da carga em questão saiu da cidade de Mafra, em Santa Catarina, até a cidade de Curitibanos, no mesmo estado. Os mais de 200 km foram percorridos em 3 dias, do nascer ao pôr do sol, com a carreta trafegando em uma velocidade de 10 km/h

Passo a passo do funcionamento da escolta

Veja como funcionou a escolta da carga durante todo o percurso:

•   A escolta foi realizada por trechos de 10 a 20 km;
•   Após cada trecho, a carga saía da rodovia e o trânsito fluía;
•   Só pôde transitar do nascer ao pôr do sol;
•    A viagem só ocorreu quando não havia neblina;
•   Duas equipes se deslocam até o próximo ponto de parada e bloquem o trânsito;
•   Outra equipe retorna e só após ela chagar é iniciado o deslocamento;
•   A PRF segue o comboio, impedindo a tentativa de passagem de condutores.

Para quem tenta ultrapassar o veículo de transporte da carga superdimensionada, a multa parte dos R$ 880,00. O trecho mais tenso do percurso foi a Serra Catarinense, um longo trajeto de mais de 20 km, varias curvas e locais perigosos.

Chegada ao destino 

Essa é a melhor parte da viagem. A certeza de que o trabalho foi concluído com êxito. Para tanto, a PRF se desloca até o ponto final, para analisar a segurança do último percurso da carga.

Chegando ao destino todas as equipes são desmobilizadas, permanecendo no local apenas as pessoas indispensáveis para desembarcar a carga. E assim os profissionais estão livres para voltar ao lar e rever a família.