No último domingo, (27), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou uma abordagem a um caminhão no km 830 da BR-116. Durante a inspeção no veículo, os policiais verificaram que o disco do cronotacógrafo informava que o caminhoneiro estava dirigindo por horas seguidas sem descanso.
Além disso, o motorista também entregou aos agentes 75 comprimidos de rebites — droga utilizada para impedir o sono. Desse modo, o caminhoneiro foi atuado pelo porte de drogas para consumo. Após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), ele foi liberado sobe o compromisso de se apresentar ao judiciário, quando intimado.
O canal Pé na Estrada entrevistou o caminhoneiro Erivan de 33 anos e ex-usuário de rebite. Ele falou sobre os impactos que a droga provocou nele e faz um apelo para quem insiste no uso da anfetamina. Veja a entrevista a seguir:
Pé na Estrada: Erivan, hoje tem muitos caminhoneiros usando rebite para cumprir horário. Da sua experiência, o que você acha disso?
Erivan: na hora de tomar o rebite, todo mundo se satisfaz. Faz o horário, cumpre com as obrigações, só que depois vem o retorno. Vão adoecendo, tendo os problemas de saúde, e quando parar pra pensar, o que ganhou usando rebite e rodando de dia e de noite, não compensou.
Pé na Estrada: Você começou usar rebite com quantos anos?
Erivan: Com 14 anos.
Pé na Estrada: E hoje o que aconteceu com você?
Erivan: Hoje, eu tenho problema cardíaco, pressão alta e problema de nervo.
Pé na estrada: qual o recado que você deixa para o cara que tá ligadão, que diz não ter problema, que o corpo dele aguenta?
Erivan: Hoje ele aguenta, mas à frente ele sentirá as sequelas. E garanto a ele que as sequelas não são boas.
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