Foto: Reprodução / Rádio Bandeirantes
O motorista seguia em direção a Santa Catarina, com um ajudante no banco do passageiro e 6 toneladas de tinta armazenadas em latas no compartimento de carga.
No último fim de semana, um caminhoneiro que trafegava pela BR-376 precisou utilizar a área de escape após perder o controle do sistema de freios.
Na descida da serra, o caminhoneiro percebeu que o sistema de freios estava falhando e decidiu tirar o veículo da pista, entrando em uma área de escape.
O local é formado por uma pista quadriculada e, um pouco mais à frente, possui um solo composto por brita e argila. Esse solo permite que as rodas do veículo afundem, forçando o caminhão a frear.
Duas vidas foram salvas graças à construção da área de escape naquele local, o que levanta a seguinte pergunta: “Por que não existem mais áreas desse tipo nas rodovias do Brasil?” Comparadas a outras tecnologias que envolvem a segurança viária, as áreas de escape são bem mais baratas e desempenham um papel crucial na prevenção de acidentes e fatalidades, especialmente envolvendo veículos de carga sem freio.
Das rodovias do país administradas por concessionárias, pouquíssimas possuem áreas de escape. Segundo dados da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), apenas quatro áreas de escape foram construídas em rodovias concedidas.
Existem duas áreas no Paraná, uma em São Paulo e uma em Minas Gerais. Os números mostram que ainda há resistência das concessionárias administradoras das vias em adotar esse dispositivo de segurança eficaz.
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