O veículo foi encaminhado para a delegacia

Mais uma carreta foi apreendida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com indícios de adulteração. A apreensão ocorreu na manhã de ontem (12), no km 321 da BR-153, durante uma fiscalização de rotina.

Conforme a PRF, o caminhão abordado tracionava um semirreboque com câmara fria, e durante a inspeção no veículo, os agentes encontraram divergências entre a marca e o modelo em relação às características apresentadas. Além disso, os policiais notaram a adulteração nos sinais de identificação do semirreboque.

Assim, constatou-se o crime de adulteração de sinal identificador de veículo automotor. O semirreboque foi apreendido e encaminhado à Polícia Civil de Guaraí, no Tocantins, para as providências necessárias.

Adulteração de semirreboques: por que é tão comum?

A PRF frequentemente apreende semirreboques adulterados, levantando a seguinte questão: por que alguns caminhoneiros persistem em trafegar com o semirreboque do veículo adulterado?

Existem várias razões para isso, embora seja importante destacar que tal prática é ilegal. Alguns possíveis motivos podem incluir:

1. Desconhecimento da adulteração: Em certos casos, os caminhoneiros podem não estar cientes de que o semirreboque foi adulterado. Eles podem tê-lo adquirido de terceiros, confiando nas informações fornecidas, ou podem ter recebido o equipamento de suas empresas empregadoras sem saber que houve adulteração. Nesses casos, a falta de conhecimento pode levá-los a usar o veículo adulterado.
2. Pressão de prazos e metas: Os profissionais do setor muitas vezes enfrentam prazos apertados e metas rigorosas de entrega. A pressão para cumprir esses prazos pode levar alguns motoristas a ignorar irregularidades no veículo, incluindo a adulteração do semirreboque. Eles podem estar preocupados em perder contratos ou enfrentar penalidades se não entregarem a carga no prazo estipulado, o que pode incentivá-los a continuar usando o veículo adulterado.
3. Fiscalização deficiente: Em alguns lugares, a fiscalização rodoviária pode ser falha ou insuficiente para detectar veículos adulterados. Isso pode criar um ambiente propício para que caminhoneiros continuem a trafegar com semirreboques adulterados sem serem detectados ou penalizados. A falta de consequências pode encorajar alguns motoristas a continuar com esse comportamento arriscado.

No entanto, é importante ressaltar que a adulteração de veículo é ilegal. As autoridades de trânsito e órgãos reguladores trabalham constantemente para combater essa prática e garantir que os veículos estejam em conformidade com as regulamentações de segurança.