Caminhoneiros estrangeiros que trabalham transportando mercadorias pela Europa decidiram paralisar as atividades e promover uma greve de fome, na tentativa de chamar a atenção para a exploração que, segundo eles, estão sofrendo.
Dentre os 80 caminhoneiros que participam da greve, estão motoristas do Uzbequistão, Geórgia, Ucrânia, Turquia e Tadjiquistão. A paralisação já dura 10 semanas, mas como os empregadores não atenderam às exigências dos motoristas, eles decidiram ir além, promovendo uma greve de fome.
Os caminhoneiros alegam que não estão recebendo salário e que enfrentam condições de trabalho desumanas, tendo que cumprir jornadas extremamente longas. A maioria deles disse que precisou pagar taxas elevadas para conseguir o emprego. Para os profissionais, a greve de fome foi a última medida encontrada na tentativa de solucionar o problema.
As empresas que contrataram os caminhoneiros pertencem ao Grupo Mazur. Em um comunicado, eles afirmaram que os salários foram pagos e que não encontraram nenhuma irregularidade nos pagamentos. Sobre as taxas que os caminhoneiros alegam ter pago para conseguir a vaga, o Grupo informou que os motoristas precisam tratar dessa questão com as empresas intermediárias.
Eles também negaram que os profissionais trabalhem por longas horas, afirmando que não podem ditar aos motoristas quantas horas eles devem trabalhar diariamente ou estabelecer o limite de dias de folga. A justiça da Alemanha informou que está investigando as acusações de ambos os lados.
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