Agora, os caminhoneiros se veem obrigados a pagar pedágio pelo eixo suspenso, mesmo quando não estão carregados. Antes, quando essa obrigatoriedade não existia, motoristas, mesmo carregados, passavam pelas praças com o eixo elevado para evitar o pagamento da taxa.
A isenção do pagamento pelo eixo suspenso foi um direito conquistado pelos caminhoneiros durante a greve de 2018. Naquela época, eles reivindicavam a isenção em todas as rodovias, uma vez que, naquele momento, somente as rodovias federais não cobravam essa taxa.
O que antes era um direito dos motoristas agora está sujeito a cobrança, e o que anteriormente era fiscalizado apenas por inspeção visual ou abordagem da polícia rodoviária agora também é fiscalizado eletronicamente. Essa situação ocorreu principalmente devido à má-fé de alguns caminhoneiros que passavam carregados com o eixo suspenso, o que incomodava as concessionárias, que perdiam em arrecadação.
Algumas rodovias já contam com fiscalização eletrônica que lê a placa do veículo quando passa no pedágio e, se houver um manifesto eletrônico em aberto, a cobrança é aplicada de acordo com o número de eixos que o caminhão possui.
Caso o caminhoneiro já tenha dado baixa no manifesto, a taxa pelos eixos suspensos não será cobrada. O que mais incomoda os caminhoneiros é que a baixa não é feita de forma automática e, às vezes, é cobrada uma taxa pelo manifesto que já foi fechado.
Agora, o motorista pode dar baixa no manifesto e passar por um pedágio com fiscalização eletrônica, mas a cobrança ainda pode ser feita por todos os eixos.
Os caminhoneiros pedem a implementação de um sistema que realize a baixa de forma imediata e eletrônica, a fim de evitar cobranças indevidas.
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