Caminhoneiro

Donos de transportadoras usam artimanhas para “prender” motoristas profissionais no Brasil

A situação é bastante complicada em relação ao desejo dos motoristas profissionais de permanecerem no país.

Muitas transportadoras destinam várias vagas para motoristas carreteiros em seu quadro de funcionários. No entanto, na etapa inicial de análise de currículo e entrevista, não encontram o candidato desejado para fazer parte de sua empresa.

As transportadoras querem motoristas profissionais, mas, infelizmente, esse tipo de condutor está desaparecendo do Brasil devido a uma série de fatores que envolvem a desvalorização da profissão, pressão no trabalho e baixa remuneração.

Para tentar manter esses caminhoneiros no Brasil e fazer com que aceitem a proposta de emprego, alguns empresários estão fazendo manobras para atrair esse perfil.

Os proprietários de transportadoras estão se esforçando para “prender” o caminhoneiro, envolvendo todos os aspectos desde quando ele chega na empresa até o momento em que vai para casa.

Os proprietários da empresa de transporte querem tratar o caminhoneiro com mais profissionalismo, chamando-o pelo nome em vez de apelidos, e pagando salários que valorizem os serviços prestados por eles.

Muitos jovens estão se aventurando na profissão, mas para eles, é apenas uma aventura, não levando a sério o profissionalismo que um caminhoneiro deve ter.

Os motoristas se preparam com experiências extras, cursos de especialização e muita seriedade no trabalho que vão realizar. No entanto, alguns motoristas sem experiência e mais jovens tratam a profissão como uma “brincadeira”, fazendo manobras arriscadas em rodovias e dando carona na traseira dos caminhões.

Vendo por esse aspecto, os donos de transportadoras fazem questão de ter em seu quadro os motoristas profissionais que certamente não darão dor de cabeça trabalhando em suas empresas.

João Neto

Com uma vasta experiência no setor de logística e transporte rodoviário de cargas, adquiri um profundo conhecimento das necessidades e desafios enfrentados pelos caminhoneiros em sua rotina diária.

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João Neto