É essencial manter-se atualizado, pois os golpistas estão se tornando cada vez mais astutos.

O Programa Brasil Caminhoneiro decidiu abordar um tema crucial para muitos motoristas de carga ao adquirir um veículo novo ou trocar de caminhão. É preciso tomar alguns cuidados para não cair em golpes.

Quando o motorista decide trocar seu veículo, vendendo-o para adquirir um novo, diversas propostas de mercado podem surgir, assim como pessoas de má índole com a intenção de aplicar golpes.

O programa entrevistou Adriano Pagy, especialista em negócios veiculares que, mensalmente, acompanha em média 50 negócios de compra e venda.

O especialista destaca que, infelizmente, o cidadão de bem está cada vez mais suscetível a cair em golpes devido à preparação e organização dos golpistas, que estão se tornando cada vez mais astutos.

O próprio mercado nomeou alguns tipos de golpes para evidenciar e deixar claro como os bandidos estão agindo para se dar bem em cima do cidadão de boa-fé.

Um deles é o “Gasparzinho”. Nesse caso, o golpista anuncia a venda de um carro que não existe, com a intenção de arrancar algum valor do cliente.

Veja como o estelionatário pode convencer você a comprar ou vender um veículo o mais rápido possível e fazer de você mais uma vítima dele:

• Apressar o processo da venda;
• Dizer que existem vários outros clientes interessados no veículo;
• Oferecer um preço muito abaixo do mercado;
• Exigir inicialmente um sinal (dinheiro).

Para identificar que um veículo está sendo vendido e que todo o processo por trás dele é um golpe, use as dicas abaixo a seu favor:

• Peça o manual de revisão; se ele sumiu, já é um indício de que algo está errado;
• Faça uma inspeção visual em componentes que se desgastam com o tempo, como pneus e bancos; eles já podem indicar a idade e quilometragem do caminhão;
• Verifique o papel da troca de óleo; se foi trocado com 500 km rodados, não tem como o veículo ter trafegado menos.

Se ainda existirem dúvidas em relação à originalidade do veículo ou se ele foi batido, conte com a presença de um especialista que poderá identificar através de um micrômetro e uma caneta de ímã se o veículo já teve danos na estrutura e qual a profundidade da avaria.

E vale ressaltar, vai vender seu veículo e usar alguém como gerenciador para fazer uma ponte entre você e o cliente? Se sim, cuidado! Saiba tudo sobre a vida profissional da pessoa e se é possível confiar nela.