O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou oficialmente a reoneração dos tributos federais sobre o diesel.

A medida que entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2024. No entanto, em meio à redução de preços anunciada pela Petrobras, Haddad assegurou que essa alteração não resultará em um aumento significativo para os consumidores.

A notícia foi compartilhada durante um comunicado à imprensa, no qual o ministro destacou a importância dessa decisão para o cenário econômico nacional.

Ele afirmou que nos próximos dias serão anunciadas novas medidas de arrecadação, cujos detalhes finais foram ajustados em reunião com o presidente Lula na semana passada.

Haddad mencionou que os atos referentes às novas medidas deverão ser encaminhados ao Congresso Nacional, após passarem pela Casa Civil.

Descartada a Possibilidade de Aumento do Combustível

O ministro ressaltou que, mesmo com a retomada da cobrança de impostos federais sobre os combustíveis, não há previsão de aumento nos preços praticados nos postos de combustível. Ele justificou essa perspectiva ao citar os cortes realizados pela Petrobras, que ajudarão a amortecer possíveis impactos para os consumidores.

A queda nas cotações internacionais do petróleo também é apontada como um fator que contribuirá para minimizar os efeitos inflacionários decorrentes da reoneração.

Os tributos sobre gasolina e diesel foram zerados pelo ex-presidente em 2022, ano eleitoral, como forma de atenuar o impacto da alta histórica nas cotações internacionais.

Contudo, o ministro reiterou que não haverá aumento de imposto na próxima semana, assegurando que, ao comparar o preço do diesel no primeiro dia de janeiro com o de dezembro de 2023, observa-se uma queda. Ele enfatizou que não há justificativa para aumentos e que o país opera em um ambiente de livre mercado, onde os preços não são tabelados.