Embora um grande volume de currículos chegue às empresas de transporte em todo o país, poucos conseguem avançar para entrevistas após a triagem, e quase nenhum é contratado.
O principal motivo apontado pelo setor de Recursos Humanos (RH) das empresas para a não contratação de vários motoristas está relacionado à falta de qualificação dos candidatos.
Poucos caminhoneiros preenchem os requisitos exigidos pela empresa para a contratação de motoristas de cargas, resultando em um déficit significativo no mercado de trabalho e aumento do número de desempregados no Brasil.
Clécio Tombini, empresário do Grupo Tombini, afirmou ao programa ‘Pé na Estrada’ que recebe constantemente um grande volume de currículos, mas apenas 10% desses conseguem resultar em uma contratação.
De acordo com Tombini, a realidade do motorista carreteiro no Brasil atualmente é receber cerca de R$ 5.000,00 mensais, enquanto o salário médio oscila entre R$ 2.800,00 e R$ 3.000,00. A base salarial varia de acordo com o estado e a empresa, o que pode gerar impasses nas contratações entre caminhoneiros e transportadoras.
As empresas sempre buscam mais profissionais qualificados. Contudo, o salário e a ausência de benefícios muitas vezes desencorajam os caminhoneiros a investirem em cursos adicionais para aprimorar seus currículos.
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