O cenário em torno do preço do litro de diesel parece não ser promissor nos próximos anos. O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a intenção do governo de aumentar para 25% a proporção de biodiesel na composição do diesel.
Em uma declaração reproduzida durante a COP 26 em Dubai, no final de 2023, o ministro indicou que o governo está adotando uma abordagem mais sustentável em relação ao futuro dos combustíveis, elevando o percentual de biodiesel, que, por sua vez, é mais dispendioso, resultando em um aumento simultâneo no preço final do diesel.
Enquanto um projeto de combustível do futuro está em tramitação no Congresso para descarbonizar os combustíveis, o governo já está considerando medidas para reduzir a emissão de poluentes do diesel, embora a um custo substancialmente mais elevado.
O biodiesel, apesar de contribuir para a questão climática ao não ser um combustível fóssil e apoiar a agricultura familiar, apresenta desafios logísticos e é notório pelo seu preço mais elevado em comparação com o diesel convencional.
Atualmente, a mistura de biodiesel no diesel é de 12%, e a partir de março de 2024, essa proporção aumentará para 14%, com o objetivo de atingir 15% até 2026. No entanto, o Conselho Nacional de Política Energética já antecipou essa meta para 2025.
Apesar dos benefícios ambientais e sociais do biodiesel, como a redução das emissões de gases de efeito estufa e o estímulo à agricultura familiar, a transição enfrenta desafios significativos, com o preço elevado sendo o maior obstáculo nessa mudança. O futuro do combustível parece ser uma balança delicada entre sustentabilidade e custos para os consumidores.
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