Débora começou a dirigir o caminhão do pai aos 14 anos e hoje trabalha a bordo de um Scania bicudo T124.

A caminhoneira possui todas as condições financeiras para buscar outra profissão e nem precisa se distanciar da mãe, mas sua paixão pelo caminhão é mais forte.

Embora a profissão seja predominantemente masculina, Débora relata que nunca enfrentou preconceito e sempre foi respeitada pelos colegas. Há 14 anos, ela perdeu seu pai, sua inspiração e mentor na profissão. Sua mãe inicialmente não apoiou muito a ideia de ter a filha única em uma profissão perigosa e distante, mas agora apoia a decisão da caminhoneira.

Os “Débora”

Débora adquiriu outro Scania, o 113H, e ambos os caminhões receberam o nome de “Os Débora”. Um amigo caminhoneiro é quem dirige o 113H, acompanhando-a nas viagens.

Os veículos foram reformados e são bem cuidados pelos dois profissionais, que trabalham incansavelmente com os caminhões.

Ela revela que considera expandir a frota, adquirindo caminhões novos, porém menciona que será difícil se desfazer dos “bicudos”. Aos 41 anos, Débora é uma fonte de inspiração para muitas mulheres, sendo admirada e respeitada pela categoria.