
Foto: Reprodução / freepik
A crescente escassez de caminhoneiros no mercado é um fenômeno que demanda nossa atenção. Nos últimos três anos, um impactante número de 30% dos profissionais dessa categoria se aposentou, totalizando 950 mil pessoas, conforme revelado pelo programa Pé na Estrada.
Determinados a entender a raiz das reclamações sobre a falta de caminhoneiros no setor, a equipe do programa foi até o porto de Cabedelo, na Paraíba.
Lá, entrevistaram três irmãos de uma mesma família: José Mário Ananias, 58 anos; Mardoqueu Ananias Araújo, 45 anos; e João Batista Ananias, 50 anos. Esses veteranos das estradas compartilharam suas experiências e apontaram possíveis razões para a escassez.
Essa família, com uma frota de aproximadamente 20 caminhões, vive a paixão pela profissão, uma tradição que passou de avô para pai, de pai para filho. Contudo, José, Mardoqueu e João Batista expressaram sua preocupação com a falta de interesse dos netos em seguir os passos na estrada.
De acordo com esse trio de especialistas das estradas, os jovens demonstram cada vez menos interesse em ingressar nessa profissão, e seus filhos não mostram disposição alguma para seguir a tradição familiar atrás do volante.
Alegam que a profissão perdeu seu apelo, e os motivos são vários, incluindo questões de segurança, os constantes aumentos no preço do diesel e, principalmente, a baixa remuneração.
Segundo os relatos dessa experiente trinca de caminhoneiros, a profissão não é mais considerada atrativa, especialmente para os mais jovens. A insegurança nas estradas, os custos crescentes do diesel e, acima de tudo, os salários pouco atrativos afastam os olhares da nova geração.
Diante de opções profissionais mais lucrativas, os jovens têm optado por seguir caminhos que ofereçam remunerações mais elevadas, deixando a profissão de caminhoneiro em segundo plano. Esse cenário levanta questões cruciais sobre o futuro dessa profissão essencial para a movimentação do país.
A busca por soluções que tornem a carreira mais atrativa para as gerações vindouras torna-se imperativa, assegurando que as estradas permaneçam bem ocupadas e a movimentação de mercadorias não seja prejudicada.
Esta postagem foi publicada em 2 de fevereiro de 2024 13:06
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